Marcos Braz critica logística do jogo na Colômbia entre as finais do Campeonato Carioca.
O Flamengo teve uma surpresa desagradável no sorteio da Libertadores 2024. O clube carioca foi colocado em um grupo complicado, com adversários que jogam na altitude. Para o presidente rubro-negro, Rodolfo Landim, a situação não é nada positiva.
Além dos desafios de enfrentar equipes acostumadas com a altitude, o Flamengo terá que se preparar para jogos complicados pela frente. O clube carioca precisará mostrar toda a sua força e superação para avançar na competição continental.
Flamengo: preparação para partida da final do Campeonato Carioca
Mas assim, existem grupos ali em que a gente preferiria estar – afirmou, em entrevista à ESPN. Questionado sobre qual grupo seria melhor, Landim despistou: – Deixa para lá. Eu já comentei, jogar na altitude é um problema para todos os clubes brasileiros. Historicamente é um problema. E a logística muito complicada também é um problema, né?
Então basta ver ali quem acabou pegando altitudes mais baixas ou no nível do mar, seria melhor. Mas não dá para escolher, vamos jogar onde a gente tiver que jogar. Temos que jogar bem e pronto.
Desafios do Flamengo: rótulo de favorito e logística complicada
Vice-presidente de futebol do clube, Marcos Braz acompanhou o sorteio ao lado de Landim e apontou o jogo contra o Millonarios nos 2.640m de Bogotá, entre as duas partidas da final do Campeonato Carioca diante do Nova Iguaçu, como uma dor de cabeça: – Tem o jogo com o Milionarios, na Colômbia, que é no meio das finais do Campeonato Estadual.
Era exatamente essa a nossa preocupação de você ter um voo longo, que é o caso. E no caso do Millonario, a gente tem um voo longo e ainda tem a situação da altitude. Mas agora não tem mais o que torcer. Torcer era o que a gente fazia e estava fazendo antes. Agora é trabalhar em cima das melhores decisões possíveis, para que a gente possa ter um campeonato bom.
Flamengo encontra competição equilibrada: investimentos e SAFs pela América Latina
Por fim, Landim tratou de tirar do Flamengo o rótulo de favorito: – Em 2019, por exemplo, dificilmente alguém apontaria o Flamengo como o favorito, e a gente acabou vencendo. Então é difícil, porque os clubes que participam estão recebendo grandes investimentos, a gente vê aí o que vem acontecendo com as SAFs espalhadas pela América Latina.
É difícil apontar nesse momento o favorito. É uma competição muito complicada, onde logística é complicada, tem jogo em altitude, a classificação na fase de grupos também é importante, porque ela influencia depois no jogo de ida e volta. Então, eu diria hoje que não vejo grandes favoritos para essa competição. Acho que ela é muito equilibrada.
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Fonte: © GE – Globo Esportes
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