Presidente permanece internado após tomografia para avaliar sua condição médica, que afeta a sua agenda econômica e risco para investidores.
Hoje, domingo (15), o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, foi liberado do hospital, após uma cirurgia realizada na sua cabeça. A equipe médica do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo divulgou haver alta hospitalar do paciente, permitindo que ele retorne às suas atividades.
A notícia foi comemorada pela equipe médica e também pelo chefe de Estado, que poderá embarcar em uma rota de recuperação ainda em São Paulo. Após a alta hospitalar do presidente, a equipe médica anunciou que ele poderá retornar às suas atividades. Com o presidente de volta, os responsáveis pelo estado do país podem respirar aliviados.
Repercussão sobre o estado de saúde do chefe do estado suscita incertezas no mercado financeiro
O mercado financeiro tem reagido com cautela às informações sobre o estado de saúde do presidente, que vem a agravar preocupações sobre sua reeleição em 2026 e a manutenção da atual agenda econômica. Com o presidente forçado a se manter em sua residência em São Paulo até a quinta-feira, quando será submetido a uma nova tomografia, a sensação de risco ao sabor das notícias tem sido intensa. Lula já está autorizado a retomar atividades, mas está proibido de praticar exercícios físicos. A mudança na situação do presidente está gerando interpretações divergentes sobre o destino da atual gestão econômica brasileira.
O presidente Lula deve permanecer em sua residência até a quinta-feira, quando poderá passar por uma nova tomografia. Após o exame, ele será autorizado a retornar à Brasília, mas ainda está proibido de praticar atividades físicas. O chefe do estado já está autorizado a retomar as atividades, mas ainda há restrições para sua mobilidade.
O especialista em exames médicos, Dr. Roberto Kalil Filho, enfatizou a importância de não confundir alta hospitalar com alta médica. Segundo ele, os exames mais recentes do presidente mostraram melhora, mas a situação não é ainda estável. A tomografia programada para a quinta-feira é crucial para avaliar a evolução da condição médica do presidente.
A prisão do ex-ministro de Jair Bolsonaro, general Walter Braga Netto, gerou uma reação emotiva do presidente, que defendeu a democracia e a Constituição. ‘O que eu não tive, eu quero que eles tenham para que toda a lei seja cumprida’, disse o presidente. O chefe do estado também reafirmou seu compromisso com a democracia e a Constituição.
O presidente foi internado no Hospital Sírio-Libanês de Brasília na noite de segunda-feira devido a fortes dores de cabeça. Após passar por exames, foi constatada uma hemorragia em um dos ferimentos causados pelo acidente doméstico que sofreu em outubro no banheiro do Palácio do Alvorada. O presidente foi submetido a uma cirurgia de emergência, que consistiu em uma perfuração no crânio para acessar o cérebro e drenar o sangramento.
A agenda econômica do presidente ainda não apresenta resultados convincentes, pois o atual rumo das contas públicas não agrada a média dos investidores. O presidente precisa conter o risco de uma recessão e garantir investimentos para impulsionar a economia.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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