Atenção primária promove estratégia e treinamento para pais ativos na saúde de filhos. Participação: paternidade, responsável, EPNP, consultas, pré-natal, atualizar cartão de vacinação, atividades educativas, profissionais de saúde, cooperar, técnicas.
Neste domingo (11), em homenagem aos pais de todo o Brasil, o Ministério da Saúde destaca a relevância da paternidade em 2024, enfatizando o papel cada vez mais ativo dos pais no cuidado com a saúde dos filhos, desde a gestação. A paternidade responsável, celebrada no dia 14 de agosto desde o ano passado, é um tema em destaque, conforme previsto na Lei 14.623/23.
Além disso, a presença paternal na vida das crianças é fundamental para o desenvolvimento saudável e equilibrado, reforçando a importância da responsabilidade compartilhada entre pais e mães na criação dos filhos. A paternidade ativa e consciente contribui significativamente para a formação de indivíduos seguros e preparados para enfrentar os desafios da vida.
Ampliando a Participação Paternal na Paternidade Responsável
Números da Pesquisa Nacional de Saúde de 2021 reforçam a percepção: 76,7% dos homens acompanharam o pré-natal da parceira em 2023. E a preparação para a chegada dos filhos, que antigamente era exclusiva das gestantes, hoje é também para o progenitor: o SUS oferece consultas pré-natal para os pais e parceiros. A participação é alta: em 2023, foram registradas 69.688 consultas para eles em cerca de 1.600 municípios brasileiros, com um aumento de 22,4% em relação a 2022. Os dados são da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps) da pasta e fazem parte de uma estratégia chamada Pré-Natal do Parceiro, a EPNP. É o que chamamos de corresponsabilização. É incentivar o pai a participar do planejamento reprodutivo, a acompanhar no parto e qualificá-los para que possam compartilhar a realização de atividades básicas como trocar a fralda e dar o banho. E que ele possa cuidar de sua saúde também, explica o coordenador de Atenção à Saúde do Homem (Cosah), Celmário Brandão. Envolver os pais no pré-natal é uma forma de convidá-los a partilharem as tarefas de cuidados com filhos e filhas desde cedo, reduzindo a sobrecarga feminina nas tarefas domésticas e promovendo equidade de gênero. Os homens, muitas vezes, são pressionados pela sociedade a serem rígidos e a não expressarem os sentimentos, o que dificulta a conexão afetiva com os filhos. Por isso, paternar pode representar um caminho de contato verdadeiro com quem se ama e consigo mesmo. A EPNP estimula os pais a realizarem exames preventivos de rotina e testes rápidos; a atualizarem o cartão de vacinação; a participarem de atividades educativas durante o pré-natal e a realizarem consultas em geral, inclusive na área de psicologia. A estratégia vê a paternidade como oportunidade de promoção da saúde dos homens. Queremos que os trabalhadores das unidades de saúde se apresentem como um agente indutor de cuidados para o homem. Uma oportunidade de se falar do cuidado paterno, de seus direitos, e que também não deixe de fazer seus exames e consultas, pontua Celmário. Em 2023, o Ministério da Saúde lançou a segunda edição do Guia do Pré-Natal do Parceiro para os profissionais da Saúde, uma publicação que orienta os profissionais neste sentido. Recentemente, a pasta também firmou acordo de cooperação técnica com o Instituto Promundo visando a formação de 15 mil profissionais de saúde nas temáticas paternidade e masculinidades em todo o território nacional. Uma abordagem que visa incentivar o envolvimento dos homens no exercício da paternidade, problematização dos padrões de masculinidades, prevenção de violência e promoção da equidade de gênero. Até o momento, já foram qualificados aproximadamente 5 mil profissionais. Dupla saudável Exemplos de pais e filhos que não hesitam quando o assunto é saúde são mais comuns hoje em dia. O servidor público Orisvaldo Lopes, 59, morador de Sobradinho (DF), tem duas filhas. A mais velha, já adulta, hoje se vira sozinha. Mas no caso de Sofia, 9 anos, é ele o responsável por
Fonte: @ Ministério da Saúde
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