Nísia Trindade, ministra da Saúde, revelou em coletiva dados sobre aumento de casos de dengue em jovens de 10 a 14 anos. Emergência de saúde demanda novo orçamento para tratamento.
Os casos de dengue estão aumentando em várias regiões do país, o que tem gerado preocupação nas autoridades de saúde. A melhor forma de prevenir a doença é através da eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue.
Além dos sintomas clássicos da febre do dengue, como dor de cabeça e no corpo, é importante ficar atento a possíveis complicações, como a dengue hemorrágica, que pode ser fatal se não tratada a tempo.
Ministra destaca importância da imunização contra a dengue
De acordo com a ministra, a definição de quais municípios receberão os imunizantes será feita com base em um ranking de necessidade entre os municípios que decretaram emergência de saúde devido à doença.
Ela informou que mais detalhes serão divulgados nos próximos dias.Ainda segundo a chefe da pasta, será liberado um novo orçamento de R$ 300 milhões para Estados e municípios comprarem medicamentos usados no tratamento da dengue. Ainda durante a coletiva, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, atualizou os dados sobre a doença.
Até o momento, mais de 1,9 milhão de casos prováveis dengue foram registrados no País em 2024, o que representa uma incidência de 954 casos por 100 mil habitantes. São 630 óbitos confirmados e mais de mil em investigação. A vacinaçãoEm fevereiro, o Ministério da Saúde iniciou a distribuição da Qdenga, vacina contra a dengue produzida pela farmacêutica japonesa Takeda.
Como o número de doses é limitado, o público a ser vacinado foi restrito aos jovens de 10 a 14 anos de 521 municípios, de 16 Estados, além do Distrito Federal.Com o aumento do número de casos, municípios que não foram contemplados inicialmente começaram a reivindicar o envio de imunizantes.
É o caso da cidade de São Paulo, que decretou emergência de saúde em decorrência da doença na última segunda-feira, 18. De acordo com a Secretaria de Saúde de SP, foram enviados quatro ofícios ao Ministério da Saúde pedindo a liberação de doses para o município.Vale destacar que o combate à dengue não se restringe à imunização, segundo o Ministério de Saúde.
Até porque são necessárias duas doses, oferecidas em um intervalo de três meses. Ou seja, a medida não é vista como solução para a epidemia deste ano, como a ministra vem destacando. É fundamental, neste momento, evitar a proliferação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da doença.
Desafios no combate à dengue
A febre do dengue tem se mostrado um desafio constante para as autoridades de saúde em todo o país. Com o aumento do número de casos e a incidência da doença, medidas urgentes precisam ser tomadas para conter a epidemia. A Secretaria de Saúde tem alertado para a importância do controle dos locais com água parada, que são os principais focos de reprodução do mosquito transmissor.
Além da imunização, o tratamento da dengue também é uma preocupação, visto que a doença pode evoluir para quadros mais graves e até levar à morte. Por isso, a disponibilidade de medicamentos e o acompanhamento dos pacientes são essenciais para um desfecho positivo.
Os casos prováveis de dengue vêm aumentando, especialmente entre os jovens de 10 a 14 anos, o que reforça a necessidade de ações efetivas por parte das autoridades de saúde. A divulgação de dados sobre a doença e o monitoramento constante da situação epidemiológica são fundamentais para um combate eficaz no controle da dengue.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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