Nísia afirma: “Estamos longe de estrategias efetivas contra desinformação nas redes de direita. Escutamos várias visões, mas precisamos de fato e esclarecimento. Unidades de saúde funcionam melhor em horário estendido, mas carregam risco.”
Ao participar da 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, alertou sobre a disseminação da desinformação em relação às questões de saúde. Ela ressaltou a importância de combater a desinformação e promover a divulgação de informações precisas para a população.
No contexto atual, é fundamental enfrentar a misinformação e as falsas informações que circulam, muitas vezes disfarçadas de verdades. A ministra destacou a necessidade de combater a propaganda enganosa e a propaganda falsa, garantindo que a sociedade tenha acesso a dados confiáveis e embasados em evidências científicas. A disseminação de desinformação pode comprometer a saúde pública e o bem-estar da população, sendo essencial promover a educação e a conscientização sobre a importância da informação correta e verídica. estratégias
Desinformação: um desafio em constante evolução
Em meio ao cenário atual, a presidente Nísia alertou para a crescente disseminação de desinformação, que vai muito além de simplesmente compartilhar informações falsas. Ela ressaltou a existência de uma estratégia por trás disso, que envolve a manipulação de percepções e a propagação de falsas informações de forma coordenada.
A importância de ouvir várias visões e discernir os fatos
Nísia destacou a necessidade de adotar uma postura crítica diante das informações que recebemos, evitando legitimar discursos que não têm respaldo na realidade. Ela mencionou a importância de não nivelar todo tipo de conhecimento no mesmo patamar, enfatizando a relevância da validação científica.
Combatendo a desinformação e promovendo a saúde pública
Além de abordar a questão da desinformação, a presidente ressaltou a importância de outras estratégias para fortalecer a saúde pública, como garantir o acesso facilitado às vacinas por meio de unidades de saúde com horário estendido. Ela também destacou a necessidade de trabalhar a percepção de risco como um elemento essencial para aumentar a cobertura vacinal.
Nísia enfatizou que o negacionismo tem contribuído significativamente para as dificuldades enfrentadas na vacinação, ao negligenciar campanhas de conscientização e priorizar outras questões. Ela defendeu a implementação de estratégias diversificadas, como a vacinação nas escolas, que tem se mostrado eficaz na proteção da saúde de crianças e adolescentes.
Diante desse cenário desafiador, é fundamental adotar uma abordagem multifacetada para lidar com a desinformação e promover a saúde pública, reconhecendo a complexidade do problema e a necessidade de ações coordenadas em diversas frentes.
Fonte: @ Agencia Brasil
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