Em 30 dias, forma-se grupo de trabalho conjunto contra fraudes financeiras. Trabalhamos em golpes, crime financeiro, modality, brokers, falsos Pix/boleto, acordo de colaboração, técnica, parceria, legislação. Luta contra fraudes bancárias, Garimpo, ilícitos financeiros, tráfico de drogas, ransomware.
Os crimes financeiros cibernéticos, incluindo fraudes, roubo de senhas e invasão de contas bancárias, afetaram mais de sete milhões de brasileiros somente no ano passado, dos quais a maioria (61%) conseguiu recuperar o dinheiro, sendo que 34% recuperaram o valor total perdido no golpe e 18% obtiveram ainda um valor a mais por dano moral, conforme dados da Confederação Nacional de Dirigentes Logistas (CNDL) e do SPC Brasil.
Os crimes financeiros online, como crimes financeiros cibernéticos, são uma preocupação crescente para a população, exigindo medidas de segurança mais rigorosas e conscientização sobre práticas seguras de navegação na internet.
Colaboração Técnica no Combate aos Crimes Financeiros Cibernéticos
O aumento significativo dos crimes financeiros, especialmente por meio de Pix ou boletos falsos, tem despertado a atenção das autoridades. Nesse contexto, foi estabelecido um Acordo de Colaboração Técnica entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em uma iniciativa liderada pelo ministro Ricardo Lewandowski.
Após uma reunião produtiva com representantes do setor bancário, o ministro anunciou a parceria no centro financeiro de São Paulo. O acordo terá uma vigência inicial de dois anos, podendo ser prorrogado por até 60 meses, e visa unir esforços técnicos e tecnológicos para combater os crimes financeiros cibernéticos em ascensão.
A parceria entre o governo e os bancos incluirá a troca de informações, tecnologias e treinamento de pessoal, com o intuito de desenvolver estratégias eficazes para conter a escalada desses delitos. Até o momento, cerca de 200 operações foram realizadas, resultando em 445 mandados de busca e apreensão e 85 prisões, no período de 2018 a 2023.
O ministro destacou a abrangência das ações conjuntas, que visam não apenas os crimes penais, mas também os civis e os que afetam diretamente os consumidores. A proposta é apresentar soluções abrangentes para enfrentar a criminalidade organizada, em todas as suas vertentes.
Um grupo de trabalho será formado em 30 dias, com a missão de elaborar a Estratégia Nacional de Segurança Financeira. O presidente da Febraban ressaltou a importância do engajamento da sociedade no combate ao crime organizado e às fraudes bancárias, considerando que a responsabilidade não é apenas do poder público.
Além disso, foram mencionadas duas parcerias em andamento, que devem ser oficializadas em breve, com foco na troca de informações e na prevenção de crimes cibernéticos. A Febraban já contribuiu com equipamentos de alta tecnologia para a Polícia Federal, visando o combate ao ransomware.
O ministro também abordou a necessidade de atualização da legislação relacionada à lavagem de dinheiro, incluindo questões como o Garimpo Ilegal e o tráfico de drogas. A colaboração entre entidades públicas e privadas é essencial para aprimorar as estratégias de combate a esses ilícitos, em prol da segurança financeira nacional.
Fonte: @ Agencia Brasil
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