Doença Africana: alerta global pela OMS desde agosto de 2022. Emergência internacional, saúde pública, infecções aumentadas. Sintomas menos graves, quadros mais sérios. Contato: boca e pele, sexo (vaginal/anal), respirar/falar gotículas/aerossós. Desafios persistem até abril de 2023.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou recentemente que a situação de Monkeypox no continente africano representa uma emergência em saúde pública de relevância global, devido ao perigo de propagação mundial da doença e a possibilidade de uma nova pandemia. Esse é o alerta mais grave emitido pela organização.
Com a crescente preocupação em relação ao Monkeypox, é fundamental que medidas eficazes sejam adotadas para conter a disseminação do mpox e evitar uma crise de saúde de escala global. A colaboração internacional e a prontidão dos sistemas de saúde são essenciais para enfrentar essa ameaça emergente de forma eficaz e proteger a saúde pública em todo o mundo.
Monkeypox: Emergência Global em Saúde Pública
De acordo com a organização, surtos da doença vêm sendo reportados na República Democrática do Congo há mais de uma década e as infecções têm aumentado de forma sustentada ao longo dos últimos anos. Em 2024, os casos já superam o total registrado ao longo de todo o ano de 2023 e somam mais de 14 mil, além de 524 mortes. Entre 2022 e 2023, a mpox já havia figurado como emergência global em meio à propagação do vírus em diversos países. O número de casos relatados à época atingiu seu pico em agosto de 2022 e começou a diminuir gradualmente até abril de 2023. Ainda assim, a OMS reforçou que a doença continuava a apresentar desafios à saúde pública.
Pouco mais de um ano após o fim do primeiro decreto, a mpox voltou a figurar como emergência global em saúde pública. Confira, a seguir, as principais perguntas e respostas sobre a doença (com base na OMS e na Organização Pan-Americana da Saúde): O que é a mpox? Causada pelo vírus Monkeypox, a doença pode se espalhar entre pessoas e, ocasionalmente, do ambiente para pessoas, através de objetos e superfícies que foram tocados por um paciente infectado. Em regiões onde o vírus está presente entre animais selvagens, a doença também pode ser transmitida para humanos que tenham contato com os animais infectados. Quais são os sintomas da doença? A mpox pode causar uma série de sinais e sintomas. Embora algumas pessoas apresentem sintomas menos graves, outras podem desenvolver quadros mais sérios e necessitar de atendimento em unidades de saúde. Paciente com lesões na pele provocadas mpox, na República Democrática do Congo – Foto: CDC/BRIAN W.J.MAHY O sintoma mais comum da doença é a erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a quatro semanas. O quadro pode começar com ou ser seguido de febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, apatia e gânglios inchados. A erupção cutânea pode afetar o rosto, as palmas das mãos, as solas dos pés, a virilha, as regiões genitais e/ou anal. As lesões também podem ser encontradas na boca, na garganta, no ânus, no reto, na vagina ou nos olhos. O número de feridas pode variar de uma a milhares. Algumas pessoas desenvolvem ainda inflamação no reto, que pode causar dor intensa, além de inflamação dos órgãos genitais, provocando dificuldade para urinar. Como é a transmissão? O vírus se espalha de pessoa para pessoa por meio do contato próximo com alguém infectado, incluindo falar ou respirar próximos uns dos outros, o que pode gerar gotículas ou aerossóis de curto alcance; contato pele com pele, como toque ou sexo vaginal/anal; contato boca com boca; ou contato boca e pele, como no sexo oral ou mesmo o beijo na pele. Durante o surto global de 2022/2023, a infecção se espalhou sobretudo por via sexual. Pessoas com mpox são consideradas infecciosas até que todas as lesões tenham formado crostas e essas crostas caiam, formando uma nova camada de pele. A doença também pode ser transmitida enquanto as lesões nos olhos e no restante do corpo (boca,
Fonte: @ Agencia Brasil
Comentários sobre este artigo