Na República Democrática do Congo, um novo zoonoso viral, conhecido como ‘varíola dos macacos’, causa surto e é de importância internacional (PHEIC), segundo OMS. No Brasil, Departamento de Emergências em Saúde Pública (Demsp) e Ministério da Saúde monitoram casos e óbitos. Circula entre roedores, transmissão por contato com carne ou animais mortos, sintomas: febre, dor de cabeça, linfonodos inchados, erupção cutânea, calafrios, dores musculares e nas costas. África Central e Ocidental afetadas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou hoje, 14, a reativação da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (PHEIC, em inglês) relacionada à mpox, doença viral transmitida por animais que ficou famosa como varíola dos macacos e monkeypox.
O retorno da PHEIC devido à mpox é uma medida crucial para conter a propagação da doença e proteger a saúde pública global. A varíola dos macacos, apesar de rara, requer atenção especial devido ao seu potencial de disseminação entre humanos e animais. A OMS está trabalhando em colaboração com autoridades de saúde em todo o mundo para implementar estratégias eficazes de controle da mpox e prevenir surtos futuros.
Declaração de Emergência pela mpox
A Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a declarar uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (PHEIC) devido ao aumento de casos da infecção por mpox, uma zoonose viral que tem se espalhado rapidamente na República Democrática do Congo e em outros quatro países africanos após a identificação de uma nova variante da doença.
Situação Atual da mpox
Desde o início deste ano, mais de 14.000 casos e 524 mortes foram registrados devido ao surto em curso na República Democrática do Congo. Além disso, foram identificados 90 casos da nova variante do vírus em países vizinhos, como Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou a complexidade da situação, mencionando diferentes clados do vírus com modos de transmissão e níveis de risco distintos.
Desafios no Brasil
No Brasil, o Departamento de Emergências em Saúde Pública (Demsp) está monitorando de perto a propagação da mpox. Com 709 casos registrados este ano e mais de 10.000 em 2023, o país está se preparando para lidar com um possível aumento de casos. Márcio Garcia, diretor do Demsp, ressaltou a importância da precaução diante de qualquer alteração no cenário nacional.
Descrição da mpox
A mpox, inicialmente conhecida como varíola dos macacos, foi descoberta em 1958 e é transmitida principalmente entre roedores. Os humanos podem se infectar por meio do consumo de carne contaminada, contato com animais mortos ou ferimentos causados por eles. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e erupção cutânea.
A doença é endêmica em países da África Central e Ocidental, como a República Democrática do Congo e a Nigéria. Análises iniciais dos primeiros casos na Europa e América do Norte em 2022 revelaram uma associação com homens que fazem sexo com homens, indicando a necessidade de medidas preventivas específicas.
Essa é a situação atual da mpox, uma doença que continua desafiando os esforços de controle e prevenção em todo o mundo. A vigilância constante e a colaboração internacional são essenciais para conter a propagação do vírus e proteger a saúde pública global.
Fonte: @ Veja Abril
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