Mulher realizou saque de R$ 17,9 mil usando o corpo de um homem de 68 anos, foi presa ao tentar realizar empréstimo com atendentes.
Em busca de obter empréstimo, Érika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, tentou realizar uma transação financeira com o cadáver de Paulo Roberto Braga, de 68 anos. O objetivo era descontar o valor do empréstimo da aposentadoria do homem, beneficiário do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Essa tentativa inusitada de empréstimo acabou levando à prisão de Érika, já que os funcionários da agência bancária onde ela foi procurar o empréstimo suspeitaram de suas ações.
A contratação financeira por meio do cadáver de outra pessoa é uma prática ilegal e preocupante, colocando em xeque a integridade do sistema de empréstimo bancário. Realizar uma transação de crédito em nome de um falecido é não apenas antiético, mas configura como crime. É importante ressaltar a importância da responsabilidade e ética na hora de buscar qualquer tipo de empréstimo ou contratação financeira, prezando sempre pela legalidade e honestidade nas relações econômicas.
Detalhes sobre a Tentativa de Empréstimo e a Operação Financeira
Os bancários fizeram questão de filmar toda a cena em que Érika tentava realizar um empréstimo, simulando uma conversa com o homem na cadeira de rodas. A trágica situação culminou na chamada do Samu, que infelizmente constatou o falecimento do indivíduo. A Cédula de Crédito Bancário (CCB), documento crucial que detalha a contratação financeira, revela um montante total de R$ 17.975,38.
A negociação envolvia um parcelamento em 84 vezes, com prestações individuais de R$ 423,50. Surpreendentemente, o valor descontado acabaria sendo praticamente o dobro do montante retirado, totalizando uma quantia exorbitante de R$ 35.574. Essas informações pertinentes foram divulgadas pela Folha de São Paulo.
Os Detalhes da Transação de Crédito e a Empresa Envolvida
De acordo com a documentação, a empresa responsável pelo empréstimo era a Michele Correspondente Bancário Ltda. O Banco Itaú, que atua como intermediador nessa transação de crédito, é o proprietário da agência onde o incidente ocorreu, mostrando-se cooperativo com as autoridades durante as apurações.
No dia fatídico em que Érika levou o corpo de Paulo Roberto para assinar a liberação dos fundos do empréstimo, chegou ao local por meio de um veículo providenciado por um aplicativo de transporte. A polícia foi informada por ela de que era sobrinha da vítima.
Detalhes da Investigação e Contexto Médico do Falecido
Um laudo pericial elaborado no corpo do falecido revelou um estado de desnutrição preocupante. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Bangu confirmou que o homem esteve sob cuidados médicos entre os dias 8 e 15 de abril, sendo diagnosticado com taquicardia e pneumonia. As circunstâncias trágicas desse episódio alertam para a importância de investigações detalhadas e medidas preventivas para evitar situações semelhantes no futuro.
Fonte: @ Metropoles
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