Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo revela que jovens brasileiros buscam abrir negócios com empreendedorismo, tecnologia e propósito, independentemente do nível de escolaridade, raça ou ensino médio ou universitário.
A descoberta de novos negócios é um desejo comum para muitos jovens brasileiros, que buscam construir o próprio empreendimento. Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com o Instituto de Pesquisa IDEIA, o empreendedorismo é o desejo profissional de três a cada dez jovens brasileiros até os 27 anos. Essa paixão por empreender não é apenas uma ideia vaga, mas sim uma realidade que muitos empreendedores estão vivenciando em todo o país.
Ao se aventurar pelo mundo do empreendedorismo, os jovens brasileiros estão vislumbrando novos caminhos para o sucesso. Eles não estão mais satisfeitos em apenas sonhar com o seu próprio negócio, mas estão decididos a agir e transformar seus sonhos em realidade. Com o apoio de instituições de pesquisa como a Unifesp e o Instituto de Pesquisa IDEIA, os empreendedores estão encontrando os recursos e conhecimentos necessários para superar os desafios e alcançar seus objetivos. Além disso, muitos empreendedores estão optando por empreender em áreas como tecnologia, inovação e sustentabilidade, mostrando que o empreendedorismo não é apenas um sonho, mas sim uma realidade viva e em constante evolução.
A Revolução Empreendedorista nos Trilhos
Os avanços no campo do empreendedorismo são semelhantes ao que já foi identificado pela pesquisa Monitor Global de empreendedorismo 2023, uma análise profunda dos empreendedores potenciais em nosso país. Este estudo mostra que mais da metade dessas 47,7 milhões de pessoas estão na faixa entre 18 e 34 anos, um público extremamente propenso ao empreendedorismo. Ao contrário dos empreendedores atuais, que ainda apresentam um índice de escolaridade desse público chega a 74,9% de pessoas com ensino médio ou universitário completo, o que é um fator crucial para o sucesso empreendedor. A pesquisa brasileira também destaca que o nível de escolaridade influencia no interesse em empreender, e quanto maior a escolaridade, maior o interesse em ter a própria empresa. A diversidade é uma característica marcante, pois constata-se que aproximadamente 63% dos empreendedores potenciais são pessoas pretas ou pardas, comprovando uma oportunidade real de inclusão.
Desafio Liga Jovem: Um Pulo de Fé para o Futuro
Os pequenos negócios são responsáveis por quase 30% do Produto Interno Bruto (PIB), representam hoje uma força econômica responsável por 95% das aberturas de empresas e geram mais de 60% dos empregos, deixando claro o impacto significativo do empreendedorismo na economia. Estimular para que esses jovens insistam no caminho do empreendedorismo significa assegurar emprego, distribuição de renda e inclusão para milhões de brasileiros. Elaine Novetti, gestora Nacional do Desafio Liga Jovem, enfatiza a importância do empreendedorismo: ‘Estimular para que esses jovens insistam no caminho do empreendedorismo significa assegurar emprego, distribuição de renda e inclusão para milhões de brasileiros’, é uma afirmação que resume o propósito do Desafio Liga Jovem. Com tecnologia e propósito, a geração Z está ditando o futuro dos negócios e é justamente essa área de atuação que o Desafio Liga Jovem visa promover. Por isso, destaca Elaine, o Sebrae está ao lado dos jovens com a realização de ações que impulsionem o protagonismo e o empreendedorismo.
O Empreendedorismo como Fator de Inclusão
A segunda edição do Desafio Liga Jovem foi realizada em 2024, e mostrou um salto impressionante de cinco vezes no número de equipes participantes (2 mil para 11 mil) e de 10 vezes no número de alunos (5 mil para 54 mil), em relação à 1ª edição. Além disso, 47% deles são do Nordeste, 52,7% são mulheres, 48,7% pardos, seguidos de 36% de pessoas brancas e 89% dos estudantes foram de instituições públicas. Nesta edição, os organizadores do Desafio estiveram em diversas localidades do país para apresentar a competição para estudantes que puderam competir em quatro categorias (Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação Profissional e Educação Superior). Esse fato demonstra a capacidade de estimular a educação, inovação, transformação e aprendizado, desde que sejam estimulados com propostas que dialoguem com a realidade deles.
Fonte: @ PEGN
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