Robôs humanoides serão essenciais no futuro, CEO da Apptronik prevê uso comercial em breve. Desenvolvimento de protótipos avança para explorar Marte.
Recentemente, a feira de tecnologia CES 2025 surpreendeu os visitantes com a apresentação de vários modelos de robôs humanoides de diferentes marcas. A interação dos robôs humanoides com os humanos tem sido cada vez mais aprimorada, permitindo uma comunicação mais natural e eficiente.
Além dos robôs humanoides, outra forma de inteligência artificial que tem ganhado destaque são os androides, que possuem características físicas semelhantes aos seres humanos. A presença de androides em diferentes ambientes tem despertado a curiosidade e gerado debates sobre o futuro da convivência entre humanos e máquinas.
Desenvolvimento de robôs humanoides no mercado atual
O Optimus, ou Tesla Bot, foi anunciado pela companhia ainda em meados de 2021. Ele foi o primeiro protótipo da empresa capaz de andar e carregar objetos. Segundo Musk, o projeto estará pronto para receber encomendas entre 2025 e 2027.
Empresa investindo em androide para o futuro
Até agora, o preço estimado pelo executivo é de US$ 20 mil, o equivalente a cerca de R$ 100 mil. Mas a Tesla não é a única empresa investindo nessa área. No ano passado, a Apptronik apresentou seu próprio humanoide, o Apollo. A Apptronik e o projeto do robô nasceram em 2016 na Universidade do Texas. Posteriormente, a companhia foi contratada para desenvolver robôs para a Nasa.
Androide explorando Marte e a Lua
Futuro das máquinas Apollo e o cofundador e CEO da Apptronik, Jeff Cardenas, estiveram no South by Southwest 2024. O executivo defendeu que, hoje, o recurso mais valioso para as pessoas é o tempo. E que os robôs poderiam ajudar nesse sentido, permitindo que os homens façam mais o que desejam fazer e menos o que têm que fazer.
‘Meu sonho é que o Apollo cuide de mim quando eu estiver mais velho, que ajude a cuidar dos meus pais. Que ele também nos ajude a explorar Marte e a Lua’, dividiu Cardenas, ressaltando que o momento atual é apenas o início do desenvolvimento dessa área.
Impacto dos robôs humanoides na mão de obra
O CEO reconheceu que existe muito medo e insegurança com relação aos robôs, mas outras tecnologias também teriam passado por esse processo, como a eletricidade, os trens ou os computadores. Algumas economias têm sofrido com a falta de mão de obra. Nesse sentido, o CEO da Apptronik defende que os robôs podem ser uma alternativa.
As máquinas seriam responsáveis por assumir os trabalhos repetitivos ou com menor valor agregado, para que os humanos possam usar sua capacidade em tarefas complexas. Quanto custa um robô? O avanço da IA também é motivo de comemoração na indústria da robótica.
Desafios e oportunidades com o uso de robôs humanoides
Segundo Cardenas, agora, seria possível acessar todos os componentes necessários para generalizar um robô e torná-lo acessível. Por acessível, o objetivo da Apptronik é vender o Apollo a um preço comparável ao de um carro. No palco, o CEO citou cerca de US$ 50 mil, o que seriam R$ 250 mil.
Apesar de toda a empolgação envolvendo a possibilidade de robôs exercendo tarefas domésticas, a aplicação inicial de Apollo será em tarefas comerciais com foco na cadeia logística. Parte disso se dá porque movimentos refinados são mais difíceis para a máquina.
Inovação e perspectivas futuras com os robôs humanoides
O executivo também afirmou que não acredita que todos os robôs se tornarão humanoides, mas que essa provavelmente será sua forma mais versátil. ‘O mundo é desenhado para os humanos. Todas as ferramentas que conhecemos foram feitas para eles.’
Então, se você quer um robô que possa trabalhar conosco ou ao nosso entorno com as mesmas ferramentas, o humanoide provavelmente será a melhor opção’, apostou.
Fonte: @ Meio&Mensagem
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