Educafro e outras entidades brasileiras pressionaram pela renovação da Década Internacional da Restauração da Justiça para os Afrodescendentes, considerando pouco resultado na primeira década.
Na última década, o mundo assistiu a uma mudança significativa na forma como as organizações internacionais lidam com questões sociais. Com o objetivo de combater a desigualdade e promover a igualdade de oportunidades, a 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas declarou a Segunda Década Internacional para os Afrodescendentes, que se estenderá de 2025 a 2034, com o tema reconhecimento, justiça e desenvolvimento. Essa decisão marca um marco importante na luta contra a discriminação e o racismo.
A comemoração da adoção da resolução foi feita por Frei David dos Santos, que destacou a importância desse período para o reconhecimento da cultura e contribuição dos afrodescendentes. O período de 10 anos estabelecido pela Nações Unidas é considerado um período crítico para implementar políticas públicas que promovam a inclusão e a justiça social. Durante os próximos anos, espera-se que as nações membros da ONU trabalhem juntas para superar os obstáculos que impedem o desenvolvimento pleno das comunidades afrodescendentes. O sucesso dessa iniciativa depende da colaboração e compromisso de todos os atores envolvidos.
Ele cobrou por ações efetivas na primeira década
Ele exigiu o compromisso dos países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) com ações concretas e eficazes durante a primeira década da Década Internacional para os Afrodescendentes, que foi um período marcado por uma falta de investimento e compromisso. A primeira década, que ocorreu de 2015 a 2024, não conseguiu alcançar seus objetivos, principalmente devido à falta de recursos financeiros.
A resolução da Segunda Década Internacional para os Afrodescendentes
A 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas adotou, em 17 de dezembro, a resolução que proclama a Segunda Década Internacional para os Afrodescendentes, que será de 1º de janeiro de 2025 a 31 de dezembro de 2034. O tema escolhido para essa segunda década é ‘reconhecimento, justiça e desenvolvimento’. O Brasil apresentou o texto da resolução, juntamente com outros países como Colômbia, Costa Rica, Jamaica e Estados Unidos.
Os objetivos da Década Internacional para os Afrodescendentes
A Década Internacional para os Afrodescendentes tem como objetivo principal promover o reconhecimento, a justiça e o desenvolvimento dos afrodescendentes ao redor do mundo. A resolução adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas reforça a importância de combater a discriminação e a desigualdade enfrentadas pelos afrodescendentes e de promover sua inclusão social e econômica.
O papel das entidades brasileiras
Entidades brasileiras, como a Educafro, uma das principais entidades que pressionou pela renovação da Década Internacional para os Afrodescendentes, têm um papel fundamental na promoção dos objetivos da segunda década. A Educafro, liderada por frei David dos Santos, trabalhou incansavelmente para que a segunda década seja um período de mudanças positivas para os afrodescendentes.
A pressão internacional
Desde antes do final da primeira década, houve pressão internacional para que a ONU renovasse a Década Internacional para os Afrodescendentes com seriedade, investimento e compromisso. Países como o Peru, os Estados Unidos, os países africanos e o Brasil cobraram ações efetivas e eficazes para combater a discriminação e a desigualdade enfrentadas pelos afrodescendentes.
A importância da segunda década
A segunda década da Década Internacional para os Afrodescendentes é uma oportunidade para que os países membros da ONU trabalhem juntos para promover o reconhecimento, a justiça e o desenvolvimento dos afrodescendentes. É um período de esperança e mudanças positivas para os afrodescendentes ao redor do mundo.
Fonte: @ Terra
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