Suspeito prendido em flagrante retirando arma em Correios de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense: força-de-trabalho, civis, militares, remessa internacional, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), contrabando, posse, uso, facções criminosas organizadas, investigação Delegacia Especializada em Armas, Munições, Explosivos.
RIO DE JANEIRO, RJ (AGÊNCIA BRASIL) – Um indivíduo foi detido em uma operação conjunta entre as polícias federal, civil e militar, juntamente com a Receita Federal, por suspeita de trazer ilegalmente um rifle antidrone. O indivíduo foi capturado em flagrante ao tentar retirar a arma em uma agência dos Correios em Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio de Janeiro.
O preso será encaminhado à Justiça para responder pelo crime de importação ilegal de armas. A operação foi um sucesso graças à ação conjunta das autoridades, que garantiram a prisão do suspeito e a apreensão do rifle antidrone.
Operação Antidrone: Combate ao Uso Ilegal de Equipamentos
A Polícia Federal desencadeou uma operação de combate ao uso ilegal de drones armados, após a Receita Federal detectar uma remessa internacional vinda da Ásia contendo esses equipamentos. A comercialização, posse e uso de rifles antidrone estão sujeitos à autorização da Anatel, a Agência Nacional de Telecomunicações. A tecnologia antidrones é empregada em diferentes situações, desde eventos como os Jogos Olímpicos de Paris até cenários de conflitos armados.
Segundo as autoridades, indivíduos ligados a facções criminosas têm adquirido fuzis antidrone para atacar equipamentos de segurança e grupos rivais. Recentemente, um suspeito foi detido em Nova Iguaçu e encaminhado à Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Após a formalização da prisão em flagrante, ele será transferido para o sistema prisional, ficando à disposição da Justiça.
Na semana passada, a Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciou uma investigação sobre o uso de drones em um confronto entre traficantes na zona norte da cidade. Moradores denunciaram que criminosos estariam utilizando esses dispositivos para monitorar e atacar alvos de facções rivais. A inteligência policial, no entanto, declarou que não encontrou indícios que confirmassem tais alegações.
Os investigadores continuam apurando a veracidade das imagens e não descartam a possibilidade de manipulação. O caso está sob responsabilidade da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos, que busca esclarecer os detalhes desse uso ilegal de drones em atividades criminosas. A força-de-trabalho dedicada a desvendar essas práticas conta com o apoio de civis e militares comprometidos com a segurança da sociedade.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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