Na capital paulista, a taxa de condomínio de bairros variar até quatro vezes. Região nobre e conhecida, como Oeste, podem ter altos custos (mensal por m², imóvel de 100m²). Outros bairros habitacionais médios apresentam baixos valores (taxa de condomínio, polos de valorização imobiliária).
O valor da habitação é um dos principais fatores que contribuem para as disparidades percebidas na metrópole de São Paulo. Além dos custos envolvidos na aquisição ou locação de um apartamento nas áreas mais valorizadas, é preciso levar em conta as despesas com os condomínios. E essa despesa pode ser bastante elevada. Segundo um estudo feito pela empresa Loft, a cobrança pode apresentar uma variação de até quatro vezes entre os diferentes bairros da cidade paulistana.
Em regiões como o oeste da cidade, os condomínios costumam ser mais altos devido à demanda por serviços exclusivos e à valorização imobiliária. Os polos de desenvolvimento na zona nobre da metrópole, próximos a estações de metrô e com imóveis de alto padrão por metro quadrado, tendem a ter taxas de condomínio mais elevadas. A imobiliária local costuma cobrar valores mais altos para cobrir os custos de manutenção e oferecer serviços diferenciados. Essa realidade reflete a crescente busca por qualidade de vida e comodidades em áreas nobres de São Paulo.
Condomínios, custo e valorização imobiliária em bairros nobres
Na cidade, o Jardim América se destaca como o bairro mais caro, localizado na região nobre da zona oeste, integrando os renomados Jardins. A taxa mensal para residir em um apartamento nessa localidade gira em torno de R$ 15,65 por metro quadrado. Considerando um imóvel de 100 m², o custo do condomínio alcançaria R$ 1.565, superando o salário mínimo vigente de R$ 1.412. O valor do aluguel pode variar até 300% em São Paulo, com bairros de custo mais elevado e outros mais acessíveis.
Condomínios e custos em destaque na Vila Olímpia
Outro bairro de destaque na zona oeste é a Vila Olímpia, que se posiciona como o segundo mais caro em termos de condomínios na metrópole. A média mensal da taxa condominial é de R$ 15,63, resultando em aproximadamente R$ 1.250 para um imóvel de 80 m². Publicidade e propaganda à parte, a Vila Nova Conceição, Itaim Bibi, Moema Pássaros e Jardim Paulistano também se destacam pelos custos elevados por metro quadrado.
Serviços e valorização imobiliária em bairros nobres
Nas áreas mais valorizadas, a demanda por serviços nos condomínios é mais alta, o que impacta diretamente nos custos. Não é surpresa que oito dos 10 bairros com as taxas mais altas estejam próximos à avenida Faria Lima e ao parque Ibirapuera, dois polos de grande valorização imobiliária na região.
Condomínios mais acessíveis na zona leste
Por outro lado, na zona leste, quatro bairros se destacam pelos custos mais baixos de condomínio. Artur Alvim, lar do conjunto habitacional Cohab 1, apresenta a menor média de preço na capital, com o custo por metro quadrado avaliado em R$ 4,08. Dessa forma, o custo do condomínio para um imóvel de 100 m² nesse bairro seria em torno de R$ 408. Além de Artur Alvim, José Bonifácio, Sapopemba e Itaquera também possuem custos abaixo de R$ 7,50 por metro quadrado na cobrança.
Fonte: © Estadão Imóveis
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