Polícia Federal impediu entrada de Muslam Abuumar e família em sexta-feira, baseado em informações de inteligência do FBI transmitidas pela Embaixada dos EUA. Suposto terrorista, ligação com gabinete internacional, terrorismo, operativo da Divisão de Enfrentamento ao Terrorismo, Polícia Federal, Restrições do Sistema de Alertas e Screening Center.
A Justiça Federal de São Paulo determinou neste domingo (23) a repatriação do cidadão palestino Palestino M. A. Abuumar, de 37 anos, sob suspeita de envolvimento com o grupo extremista Hamas. O indivíduo estava retido no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, juntamente com sua esposa grávida de sete meses, o filho de seis anos e a sogra.
No desenrolar dos acontecimentos, a situação do Palestino M. A. Abuumar, natural de Palestina, ganhou destaque na mídia internacional. A comunidade musulmã expressou preocupação com a detenção da pessoa de origem Palestina, levantando questões sobre direitos humanos e tratamento justo.
Suposta ligação com terrorismo
Um indivíduo identificado como Muslim Abuumar, de nacionalidade palestina, teve sua entrada no Brasil impedida pela Polícia Federal com base em informações de inteligência repassadas pela Embaixada dos Estados Unidos. Abuumar, que é diretor fundador do Asia Middle East Center (AMEC), foi barrado no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, na Malásia, no último dia 21.
A família de Abuumar, composta por pessoas de nacionalidade palestina, tentou reverter a decisão da PF através de um mandado de segurança na Justiça Federal. No entanto, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região manteve a proibição de entrada, alegando que o palestino estaria ligado a atividades terroristas.
De acordo com a Divisão de Enfrentamento ao Terrorismo da Polícia Federal, Abuumar é apontado como um ‘operativo’ e ‘membro do gabinete internacional do grupo’ Hamas, organização considerada terrorista por diversos países. Seu nome consta no Terrorism Screening Center, banco de dados do FBI que monitora indivíduos com histórico de envolvimento com o terrorismo.
A decisão judicial destacou que a viagem da família tinha como suposto objetivo o turismo, mas as autoridades brasileiras suspeitam que o verdadeiro propósito era fixar residência no país, especialmente devido à iminente chegada de um bebê e à quantidade significativa de bagagens.
O Instituto Brasil-Palestina criticou a atuação da Polícia Federal, alegando que a repatriação de Abuumar foi baseada em informações duvidosas compartilhadas por governos estrangeiros. O presidente da instituição, Ahmed Shehada, afirmou que a ação das autoridades brasileiras atende a interesses externos e não possui respaldo legal no país.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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