Em 2024, PRF apreendeu 309.5mil unidades no Brasil; Paraná contribuiu com 80,5%. Apreensões: cigarros, elétronicos; montante: apreensões de consumidores e dispositivos elétronicos para fumar; quadrilhas transportam fabricação interna de elétronicos.
O aumento do número de cigarros eletrônicos apreendidos no Brasil é uma preocupação crescente em 2024. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, já foram confiscadas 309,5 mil unidades em todo o território nacional, superando a quantidade apreendida no ano anterior. A fiscalização tem se intensificado para combater a circulação ilegal desses dispositivos eletrônicos.
Além disso, a apreensão de vapes e e-cigarros também tem sido uma prioridade para as autoridades. A conscientização sobre os riscos à saúde associados ao uso desses produtos tem impulsionado ações de combate ao contrabando e à venda irregular. A população deve estar atenta aos perigos dos cigarros eletrônicos e colaborar para manter a segurança e a saúde de todos.
Apreensões de Cigarros Eletrônicos no Brasil: Desafios e Impactos
O estado do Paraná se destaca como líder em apreensões de cigarros eletrônicos, representando 80,5% do total, com um montante impressionante de 249,6 mil unidades confiscadas. Fernando Cesar Oliveira, Superintendente da PRF no estado, destaca a relevância dessa estatística, especialmente devido à localização geográfica do Paraná, vizinho do Paraguai, principal origem desses produtos contrabandeados.
Desde o início de 2024, mais de 300 mil unidades de cigarros eletrônicos foram apreendidas pela PRF em todo o Brasil, com o Paraná contribuindo significativamente para esse número. A venda desses produtos é proibida no país, conforme determinação da ANVISA desde 2009, embora sua presença ilegal seja evidente nas ruas.
Entre 2018 e 2023, o número de consumidores de dispositivos eletrônicos para fumar aumentou em 600%, conforme dados do IPEC. Essa tendência preocupante levanta questões sobre a necessidade de regulamentação e controle mais eficazes.
O Senado brasileiro está debatendo um Projeto de Lei para regular a comercialização e o consumo de vapes no país. A proposta, apresentada pela senadora Soraya Thronicke, do Podemos, visa oferecer benefícios fiscais e garantir a segurança dos consumidores, buscando conter o consumo desenfreado desses produtos prejudiciais à saúde.
O mercado ilegal de cigarros eletrônicos representa uma perda significativa de arrecadação para o Brasil, estimada em cerca de R$ 5 bilhões anualmente. Um estudo da FIEMG destaca o potencial de aumento da arrecadação de impostos líquidos, chegando a R$ 136 milhões, caso a fabricação interna desses dispositivos seja regulamentada.
Além disso, as quadrilhas envolvidas no contrabando de cigarros eletrônicos muitas vezes estão associadas ao transporte de drogas, armas e veículos roubados, representando uma ameaça à segurança pública. A regulamentação do consumo e da venda desses produtos é uma preocupação global, com aproximadamente oitenta países adotando medidas para controlar sua circulação.
A discussão em torno dos cigarros eletrônicos no Brasil reflete a complexidade dos desafios enfrentados pelas autoridades e legisladores para lidar com um mercado clandestino em expansão e seus impactos na saúde pública e na economia do país.
Fonte: @ CNN Brasil
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