psicóloga sugeria mudar pensamentos e comportamentos para maior felicidade diária; importantes hábitos: adaptáveis componentes, copo, pessoas, individuais (faixa ajustável)
Se você observar seus amigos e familiares — e até a si mesmo — perceberá que algumas pessoas veem o copo meio cheio, enquanto outras o veem meio vazio. Algumas pessoas são simplesmente mais felicidade do que outras. Elas não precisam se esforçar para isso, certo? A felicidade é um estado emocional subjetivo que pode variar de pessoa para pessoa.
É maravilhoso perceber como a felicidade pode se manifestar de formas tão diversas em cada indivíduo. Além disso, a busca pela felicidade muitas vezes está ligada à sensação de alegria e satisfação. Encontrar o equilíbrio entre a felicidade e a calma interior é um desafio constante, mas que traz grandes recompensas no dia a dia.
Estudo da Felicidade: Componentes e Faixa Ajustável
Elas são como pessoas naturalmente magras, que não precisam de muito esforço para isso, afirma a psicóloga social Sonja Lyubomirsky em uma recente conversa com o correspondente médico-chefe da CNN, Sanjay Gupta, em seu podcast Chasing Life. Lyubomirsky, uma renomada professora de psicologia na Universidade da Califórnia, em Riverside, tem se dedicado ao estudo da felicidade há mais de 35 anos.
A felicidade, um estado emocional subjetivo, é um conceito abstrato que desafia definições claras e medições objetivas. Segundo Lyubomirsky, a felicidade possui dois componentes essenciais que são fundamentais para uma vida ‘feliz’. O primeiro componente envolve a experiência de emoções positivas, como alegria, entusiasmo, calma, curiosidade, afeto e orgulho. O segundo componente é a sensação de satisfação com a própria vida.
Para medir esses componentes, os pesquisadores questionam as pessoas sobre a frequência com que experimentam essas emoções e o nível de satisfação com suas vidas. Além disso, aspectos da felicidade podem ser quantificados por meio de análises de estruturas cerebrais, expressões faciais e até mesmo análises vocais.
Lyubomirsky destaca a ideia de que os indivíduos possuem uma faixa ajustável de felicidade, em vez de um ponto de ajuste fixo. Essa perspectiva levanta a questão do copo meio cheio ou meio vazio: é possível alterar essa faixa ajustável para se tornar mais feliz? Lyubomirsky acredita que sim, até certo ponto.
A psicóloga ressalta que, embora não seja possível mudar a genética, é viável modificar a maneira como pensamos e nos comportamos para aumentar nossa felicidade. A busca por novos hábitos e a mudança de perspectiva podem ser chaves para alcançar um nível mais elevado de felicidade.
Lyubomirsky compartilha cinco dicas para aumentar a felicidade, sendo a primeira delas entrar no estado de ‘fluxo’. Esse estado de absorção total na atividade em que estamos envolvidos está associado à alegria e pode contribuir significativamente para o nosso bem-estar emocional. Experimentar o fluxo pode ser um caminho para uma vida mais feliz e satisfatória.
Fonte: © CNN Brasil
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