Os sonhos pesados, comuns, podem degrader a qualidade do sono e trazer problemas de saúde, como o declínio cognitivo na idade média, transtorno REM do sono, risco de demência e malha da sonolência. (148 caracteres)
Os pesadelos são eventos noturnos que assombram muitas pessoas durante o sono, especialmente na fase REM. Mesmo sendo uma ocorrência frequente, estudos revelam que os pesadelos podem estar relacionados a distúrbios do sono e até mesmo a problemas de saúde mental.
Além disso, os pesadelos podem ser um sintoma de uma possível doença neurológica, exigindo atenção e cuidados específicos. É fundamental buscar ajuda profissional caso os pesadelos se tornem frequentes e interfiram na qualidade do sono e bem-estar geral. A saúde mental e o equilíbrio neurológico são aspectos essenciais para uma vida plena e saudável.
Pesadelos e sua relação com problemas de saúde mental
De acordo com um estudo apresentado na reunião anual do Congresso da Academia Europeia de Neurologia de 2024, pessoas na meia-idade que têm pesadelos frequentemente possuem um maior risco de desenvolver demência. Os pesquisadores analisaram dados genéticos de participantes de um estudo realizado no Imperial College London, em Londres. O estudo apontou que adultos de meia-idade que sofriam com pesadelos frequentes tinham quatro vezes mais chances de sofrer declínio cognitivo na próxima década. A relação entre pesadelos e o desenvolvimento de demência pode estar ligada à má qualidade do sono, que pode causar um declínio cognitivo.
Segundo Edson Issamu, neurologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, pesadelos frequentes podem estar relacionados ao transtorno comportamental do sono REM, um quadro onde os pacientes apresentam sonhos vividos, com vocalização e agitação motora. Este transtorno comportamental do sono pode aumentar o risco de demência. Existem tratamentos específicos para o transtorno comportamental do sono, tanto farmacológicos quanto não farmacológicos, que podem amenizar ou até cessar a manifestação dos pesadelos. No entanto, o tratamento não garante que a pessoa não vá desenvolver demência no futuro.
O diagnóstico de demência é feito de forma multidisciplinar, com avaliação médica e a realização de diferentes exames, como testes neuropsicológicos e exames de imagem. Os sintomas mais comuns da demência incluem perda de memória recente, desorientação de tempo e espaço, dificuldades na linguagem, alterações no comportamento e dificuldade em planejar e executar tarefas do dia a dia. É importante estar atento aos sinais precoces da demência e buscar ajuda médica caso necessário.
Fonte: @ Minha Vida
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