Dados do Datafolha: na 1ª semana de março, entrevistados da região central revelam perfil de ladrões da gangue da pedrada. Bicicleta é usada para movimentar-se em ruas próximas da praça 14 Bis.
O uso do celular se tornou indispensável na vida das pessoas, facilitando a comunicação e o acesso à informação. No entanto, em grandes metrópoles como São Paulo, o celular também se tornou alvo de criminosos, com três em cada dez moradores já tendo sido vítimas de roubo.
Além do risco de ter o celular levado, 18% das vítimas tiveram o aparelho roubado por membros da gangue da bike, que utilizam bicicletas como meio de fuga. É importante estar atento e tomar medidas de segurança para proteger não apenas o celular, mas também a própria integridade física.
Celular: O Alvo Preferido dos Ladrões na Região Central de São Paulo
Os dados divulgados pela pesquisa Datafolha, realizada na primeira semana de março na capital paulista, revelaram um cenário preocupante: o roubo de celular é uma prática recorrente, principalmente entre os moradores da região central da cidade. O levantamento, que ouviu 1.090 pessoas, destacou que as vítimas mais frequentes têm entre 25 e 34 anos, com um índice alarmante de 51% de pessoas nessa faixa etária já roubadas, e pertencem à faixa de renda de cinco a dez salários mínimos, com um percentual de 41%.
A Importância de se Proteger: Ladrões de Celular na Região Central
A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos, mas os números não deixam dúvidas: morar na região central aumenta significativamente o risco de se tornar vítima desse tipo de crime. Os habitantes dessa área relataram mais casos de roubo de celular do que aqueles que vivem em outras regiões da cidade.
Dentre os entrevistados que residem no centro, 45% afirmaram já terem sido roubados, enquanto esse percentual cai para 38% entre os moradores das zonas oeste e leste, e para 35% entre os habitantes da zona sul. Já a zona norte registra uma menor frequência de roubos de celular, com 27% das ocorrências.
A Atuação da Gangue da Bike e o Roubo de Celulares na Região Central
A gangue da bike, responsável por uma parcela significativa dos roubos de celular, concentra suas atividades no centro da cidade. A pesquisa aponta que 26% dos entrevistados residentes nessa região já tiveram seus celulares levados por ladrões em bicicletas.
Esse número contrasta com os 14% registrados entre os moradores da zona sul. Além disso, o estudo revela que a gangue da bike tem como alvo principal mulheres, com uma taxa de 22%, em comparação com os 14% de homens roubados.
Impacto Econômico e Criminal na Região Central de São Paulo
Os ladrões de bicicleta movimentaram entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões na região central nos últimos quatro anos, de acordo com informações da Polícia Civil. Os líderes do esquema de receptação foram presos recentemente no Brás, região central da cidade.
As ruas próximas à avenida Paulista, praça da República, Brás e ao redor da rua 25 de março, pontos de comércio popular, são os locais mais visados por esses grupos criminosos. A gangue da pedrada, por exemplo, aproveita o congestionamento para praticar roubos, quebrando os vidros de veículos para abordar motoristas e passageiros.
Relatos de Vítimas: A Violência do Roubo de Celular na Região Central
Em um dos relatos, uma vítima de 35 anos foi surpreendida por um ladrão que quebrou o vidro do táxi onde ela estava, levando seu celular. Em questão de minutos, suas contas bancárias foram invadidas, resultando em prejuízos significativos.
Outra mulher, que preferiu não se identificar, também teve seu celular roubado da mesma maneira em um ponto próximo da praça 14 Bis. A violência desses crimes afeta não apenas o patrimônio das vítimas, mas também sua sensação de segurança e privacidade.
Diante desse cenário, medidas de prevenção e conscientização se fazem necessárias para garantir a segurança da população, principalmente daqueles que residem ou transitam na região central de São Paulo.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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