Governo e líderes condenam tentativa de golpe em palácio presidencial. Tensões escalam em vista da eleição de 2025, com mobilizações contra e invasão do prédio. Veículos blindados e forças armadas envolvidos. Testemunha relata incidente a Reuters. Grande ruptura no Partido Socialista, aumentando incerteza política. Antecedentes de protestos generalizados. Ex-esquerda líder implicado.
Cenas dramáticas foram testemunhadas nas ruas da capital da Bolívia, La Paz, nesta quarta-feira (26), após o presidente Luis Arce alertar sobre uma tentativa de golpe e solicitar apoio internacional. A invasão de militares, liderada pelo general Juan José Zúñiga, que foi recentemente destituído do comando militar, ocorreu na praça central. Com veículos blindados, as forças armadas bolivianas chegaram a invadir o palácio presidencial, mas logo se retiraram. A Plaza Murillo é o local que abriga o palácio presidencial e o Congresso, cenário de tensão devido ao golpe em andamento.
Diante da situação de crise, a população boliviana expressou sua indignação com a tentativa de golpe de estado. A comunidade internacional também reagiu ao coup em curso, pedindo a restauração da ordem democrática no país. A estabilidade política da Bolívia está em jogo, e a pressão internacional é fundamental para impedir que a democracia seja ameaçada. A resistência popular contra o golpe demonstra a determinação do povo boliviano em defender seus direitos e sua liberdade.
Novo golpe de estado abala a Bolívia
Uma testemunha da agência de notícias Reuters presenciou um momento de grande tensão na Bolívia, quando um veículo blindado colidiu com a porta do palácio presidencial e soldados invadiram o local às pressas. Esta cena dramática foi mais um capítulo na tentativa de golpe que abalou o país recentemente.
A tentativa de golpe na Bolívia, liderada por um general, foi rapidamente contida, resultando na prisão do responsável, conforme relatado pela Reuters. Esse episódio não ocorre isoladamente, mas sim em meio a uma escalada de tensões políticas e sociais que têm marcado a nação nos últimos anos.
As tensões na Bolívia têm se intensificado à medida que as eleições gerais de 2025 se aproximam. O ex-presidente de esquerda Evo Morales planeja concorrer novamente, desafiando seu antigo aliado Arce. Essa disputa interna no partido socialista no poder tem gerado uma incerteza política significativa, refletindo a polarização no país.
A sociedade boliviana se encontra dividida, com muitos se opondo ao retorno de Morales, que governou o país por quase duas décadas antes de ser deposto em meio a protestos generalizados. Sua substituição por um governo conservador interino em 2019 marcou um ponto de inflexão na política boliviana.
Apesar da vitória de Arce nas eleições de 2020, as tensões persistem, alimentando o medo de novas tentativas de golpe. A presença de veículos blindados e soldados nas ruas é um lembrete constante da fragilidade da democracia no país, enquanto a população se mobiliza em protestos contra a instabilidade política.
Neste cenário de incerteza e instabilidade, a Bolívia enfrenta um desafio crucial em sua jornada rumo à consolidação democrática. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos, ciente do impacto que um golpe bem-sucedido poderia ter não apenas na Bolívia, mas em toda a região latino-americana.
Fonte: @ CNN Brasil
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