Assembleia Geral Extraordinária votará Proposta de pagar 50% dos dividendos retidos, totalizando R$ 43,9 bi; decisão final sobre gasolina.
A decisão sobre o pagamento de dividendos extraordinários da Petrobras será tomada durante a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) agendada para a próxima terça-feira (25/4). A proposta do Conselho de Administração da Petrobras prevê o pagamento de 50% dos dividendos anteriormente retidos, o que será discutido e aprovado durante a reunião.
A Empresa Petroquímica Brasileira está empenhada em seguir as recomendações do conselho e garantir a distribuição justa dos lucros aos acionistas. Essa medida faz parte da estratégia de fortalecimento financeiro da Estatal de Petróleo Brasileira, visando manter a transparência e a sustentabilidade econômica da empresa. A confirmação desse pagamento será um passo significativo para reforçar a confiança dos investidores na Petrobras e sua atuação no mercado.
Decisão da Petrobras sobre Dividendos na Assembleia Geral Extraordinária
A proposta de pagar metade dos proventos, no valor total de R$ 43,9 bilhões, foi fruto de análises técnicas da Empresa Petroquímica Brasileira e divulgada recentemente. Na última quinta-feira, o presidente da Estatal de Petróleo Brasileira, Jean Paul Prates, indicou que a decisão final sobre a distribuição dos dividendos extraordinários aos acionistas caberá ao governo. Essa declaração foi feita em uma entrevista concedida a jornalistas, após um evento realizado no Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), no Rio de Janeiro. Prates destacou que a diretoria da estatal, sob sua liderança, deliberou sobre o assunto propondo o pagamento de 50% do montante.
No entanto, em 7 de março, a maioria do Conselho de Administração da Empresa Petroquímica Brasileira optou por reter o valor total dos dividendos. Agora, o presidente da companhia afirmou que o governo irá instruir os conselheiros sobre como proceder diante dessa questão.
Definição do Valor da Gasolina e do Diesel pela Petrobras
Em relação ao possível aumento no preço dos combustíveis no Brasil, considerando a defasagem da gasolina e do diesel em relação ao mercado internacional, o presidente da Petrobras foi questionado. Ele respondeu que, por enquanto, não há motivos para ajustes. Afirmou que estão acompanhando as condições do mercado e não há razões para alarme, ressaltando que estão monitorando o cenário global. O preço do petróleo é um indicativo nesse sentido, conforme destacou.
Fonte: @ Metropoles
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