Presidente da Petrobras menciona ingerência política no conselho de administração, mercado nervoso com forte queda das ações e possibilidade de dividendos extraordinários.
A Petrobras é uma das maiores empresas de energia do Brasil, atuando na exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo e gás natural. Fundada em 1953, a Petrobras tem desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento do setor de energia no país, fornecendo combustível para veículos, indústrias e residências. Além disso, a empresa também tem investido em energias renováveis e na redução de impactos ambientais.
Como uma estatal, a Petrobras tem um importante papel na economia brasileira, sendo responsável por grande parte da produção de petróleo no país. Apesar dos desafios enfrentados nos últimos anos, a empresa tem buscado se reestruturar e se adaptar às mudanças do mercado, mantendo sua posição de destaque no setor de energia. A Petrobras continua trabalhando para garantir a segurança energética do Brasil e contribuir para o desenvolvimento sustentável do país.
Presidente da Petrobras defende empresa contra intervenção política
Jean Paul Prates, atual presidente da Petrobras, refutou na quarta-feira (13) as acusações de intervenção política na estatal, classificando tais afirmações como ‘especulação e desinformação’. Em suas declarações, Prates ressaltou que a Petrobras é uma corporação de capital misto controlada pelo Estado Brasileiro, e que o controle é exercido legitimamente pela maioria do seu Conselho de Administração.
Para Prates, é fundamental esclarecer que o exercício da soberania pelos representantes do controle da empresa não configura intervenção, mas sim uma prática comum. O mercado reagiu de maneira negativa diante do adiamento e reserva de dividendos, gerando um clima nervoso entre os investidores.
Análise de mercado e queda das ações da Petrobras
Analistas apontam que a Petrobras tem sido alvo de ingerência política por parte do governo federal, o que desencadeou uma crise após o anúncio de que a empresa não pagará dividendos extraordinários neste ano. O conselho de administração aprovou o encaminhamento à Assembleia Geral Ordinária (AGO) para o pagamento de R$ 14,2 bilhões referentes ao quarto trimestre, totalizando R$ 72,4 bilhões em dividendos para o exercício de 2023.
Essa decisão teve reflexos negativos nas ações da empresa, que acumularam uma queda de quase 10% desde a sua divulgação. A Petrobras justificou a reserva dos dividendos para garantir o pagamento aos acionistas em períodos de maior investimento, negando que o valor seria destinado a novos investimentos ou ao pagamento de dívidas.
Posicionamento do presidente da Petrobras e críticas recebidas
Jean Paul Prates reiterou sua posição, destacando que o mercado reagiu de forma nervosa diante da decisão adiada dos dividendos extraordinários. Ele defendeu a legitimidade do conselho de administração em seguir as orientações do Presidente da República e de seus ministros mais próximos.
Prates refutou as críticas recebidas, argumentando que a postura da empresa está alinhada com os objetivos de geração de empregos, renda, pesquisa, impostos, lucro e dividendos compatíveis com os resultados e ambições da companhia. É fundamental retornar à razão e focar na execução eficaz do Plano de Investimentos de meio trilhão de reais para os próximos cinco anos.
Fonte: © CNN Brasil
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