Polícia Federal prendeu 3 suspeitos de mandar matar assessora Fernanda Chaves, ligados à operação Murder Inc. e investigados pelo STF.
Segundo informações do @folhadespaulo, a operação que resultou na prisão dos indivíduos envolvidos no caso Marielle Franco foi realizada de forma sigilosa.
As autoridades conseguiram capturar os suspeitos após meses de investigação, mostrando o comprometimento em prender os responsáveis por esse crime hediondo.
Prisão de envolvidos em planos sinistros
Três indivíduos foram detidos, entre eles o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), o conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Rio Domingos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil no Rio. Essas capturas fazem parte da operação conhecida como Murder Inc., em cooperação com a Procuradoria-Geral da República e o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro. Além das ordens de prisão, estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão emitidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal), todos na cidade do Rio. A ação foi desencadeada no domingo, a fim de surpreender os suspeitos.
Os indivíduos presos são suspeitos de planejarem fugir, o que reforça a importância da ação realizada. Contando com o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a operação visa desmantelar possíveis crimes de homicídio de autoria intelectual dos detidos, conforme aponta a investigação em andamento. Também são alvo de apuração crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.
Grande avanço nas investigações e prisões significativas
A ministra Anielle Franco (Igualdade Racial), irmã de Marielle, celebrou as detenções realizadas. Em suas palavras, ‘Só Deus sabe o quanto sonhamos com esse dia! Hoje é mais um grande passo para conseguirmos as respostas que tanto nos perguntamos nos últimos anos: quem mandou matar a Mari e por quê?’. Agradecimentos foram direcionados à Polícia Federal, ao governo federal, ao Ministério Público e ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que expediu os mandados de prisão.
Durante a semana, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou a homologação no STF da delação do ex-policial Ronnie Lessa, apontado como autor dos disparos que vitimaram a parlamentar e o motorista Anderson Gomes. A delação proporcionou avanços cruciais nas investigações, culminando nas prisões dos possíveis mandantes. Essa informação foi fundamental para a movimentação das autoridades em busca da verdade e da justiça.
Cristina Camargo e Bruno Boghossian
Fonte: @folhadespaulo
Fonte: © Direto News
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