Polêmicas envolvendo confusões entre Atlético e Real Madrid continuam gerando discussões, com atos violentos, objetos atirados no campo de futebol e torcedores colchoneros.
A polêmica em torno do clássico entre Atlético e Real Madrid continua a gerar discussões acaloradas entre os torcedores e especialistas do futebol.
A controvérsia em torno da partida não parece ter fim, com muitos questionando as decisões do árbitro e outros defendendo a atuação dos jogadores. A discussão sobre o resultado do jogo continua a ser um tema quente, com opiniões divididas e paixões exacerbadas. A polêmica em torno desse clássico é um exemplo claro de como o futebol pode gerar debates intensos e apaixonados.
Polêmica em torno de torcedores colchoneros e objetos atirados em Courtois
A polêmica envolvendo torcedores colchoneros e os objetos atirados em Courtois continua a gerar controvérsia e discussão no mundo do futebol. Nesta terça-feira (1º), Carlo Ancelotti e Diego Simeone reavivaram o debate sobre o assunto, com declarações que geraram mais polêmica.
Ancelotti respondeu às críticas de Simeone, defendendo seu goleiro e cobrando punições aos torcedores que atiraram objetos contra o belga. ‘Respeito a opinião de todos, mas a questão é bastante clara. Houve atos violentos, e os violentos não deveriam estar no campo de futebol e na sociedade’, disse. ‘A questão é que gente violenta não pode estar num campo de futebol. Não precisamos desses personagens, eles são desnecessários. Deixe-os ficar onde não são perigosos. É melhor que gente violenta nos deixe em paz’, completou.
Simeone, por sua vez, explicou a sua entrevista polêmica, na qual teria dito que aqueles que provocam os torcedores também deveriam ter sido punidos. ‘Eles (torcedores) disseram que o goleiro rival os provocou. Não justifica essa ação, mas também se poderia punir os que provocam’, disse. ‘Não necessitamos dessa gente (os ultras) na torcida. Mas cuidado com os que se fazem de vítima. Todos veem quando Courtois provoca a torcida e ri’, acrescentou o treinador.
Explicação de Simeone e reação de Ancelotti
Em nova entrevista coletiva, Simeone explicou que a frase foi tirada de contexto e que não apoiaria atos violentos. ‘Estou muito bem, calmo porque sou claro e frontal e gosto de dizer o que sinto. Não mudo absolutamente nada do que disse. Antes da conferência tinha três notas em que rejeitava a violência, rejeitando os agressores e colocando isso em primeiro lugar como clube, temos uma grande oportunidade de mostrar o que precisa ser feito’, afirmou.
‘Depois dei uma opinião que eles distorceram e levaram para onde queriam. Como aconteceu com Dibu (Martínez) quando foi punido. Outro dia foi com Courtois, mas poderia ser com outra pessoa’, seguiu. ‘Estamos vivendo 200 milhões de revoluções e dei a minha opinião, se não querem, perguntem a uma geladeira. Recebi muitas mensagens me dizendo que quem provoca deve ser punido. E eu seria o primeiro. Agora, tudo é muito sensível. Expliquei três vezes’, finalizou.
O incidente ocorreu aos 22 minutos do 2º tempo, logo após Éder Militão abrir o placar para o time merengue, quando os torcedores colchoneros arremessaram inúmeros objetos no gramado na direção de Courtois. O goleiro, ex-jogador do clube, chegou a entregar um isqueiro ao árbitro. Os jogadores do Atlético e até mesmo o técnico Diego Simeone foram até a arquibancada para pedir calma à torcida local, mas não adiantou. O árbitro então optou por paralisar a partida, e os atletas dos dois times foram para os vestiários. Cerca de 20 minutos depois, os jogadores retornaram e deram sequência ao clássico, que terminou empatado em 1 a 1.
Fonte: @ ESPN
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