Apresentador segue internado com transplante de rim sem sucesso; novo órgão ainda não está funcionando, necessidade de imunossupressão.
O transplante de rim é um procedimento complexo, mas extremamente importante para a vida de muitas pessoas. No caso do apresentador Fausto Silva, conhecido como Faustão, a cirurgia foi fundamental para sua saúde e bem-estar.
O transplante renal é uma forma de tratamento para quem sofre de insuficiência renal crônica, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos pacientes. No caso específico do Faustão, o transplante de rim foi um verdadeiro presente, permitindo que ele possa seguir sua vida com mais saúde e disposição, mesmo após enfrentar desafios tão grandes.
Transplante de Rim: O Novo Desafio de Faustão
De acordo com comunicado emitido por sua equipe na quinta-feira (14), o recém-implantado rim do artista ainda não está operando adequadamente e o apresentador teve que passar por um procedimento de embolização para lidar com ‘questões linfáticas’ que poderiam estar contribuindo para esse atraso.
Transplante Renal e as Expectativas de Funcionamento
O nefrologista Elias David Neto, do Hospital Sírio-Libanês, mencionou que um rim transplantado de um doador falecido, como no caso do transplante que Faustão realizou, normalmente leva entre 7 a 10 dias para começar a operar.
‘É importante considerar que fatores como transplante de coração prévio e insuficiência cardíaca podem impactar no tempo de funcionamento do rim e cada situação deve ser avaliada individualmente’, explicou o médico.
Os Desafios de Saúde de Faustão
Vale lembrar que em agosto de 2023, Faustão também se submeteu a um transplante de coração, devido a um quadro de insuficiência cardíaca.
O coordenador do Centro Especializado em Nefrologia e Diálise do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Américo Cuvello Neto, ressaltou que tanto o transplante de coração quanto a insuficiência cardíaca podem afetar a função renal, tornando o processo mais desafiador.
Isquemia Fria e Considerações Após o Transplante
A nefrologista Luiza Ferrari, da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, destacou que a isquemia fria, período em que o órgão doador fica conservado antes do transplante, pode causar atrasos no funcionamento do rim, especialmente quando o doador é falecido.
Enquanto o rim novo não começa a funcionar, o paciente passa por internação e diálise, aguardando a recuperação do órgão transplantado.
O Papel da Embolização na Recuperação de Faustão
Faustão passou por um processo de embolização para resolver questões linfáticas que poderiam estar prejudicando sua recuperação após o transplante de rim. O procedimento, realizado recentemente, busca facilitar o funcionamento adequado do novo órgão.
A embolização consiste em bloquear parcial ou totalmente o fluxo de sangue ou linfa em determinadas regiões do corpo, sendo fundamental para desobstruir o conteúdo linfático que pode impactar o funcionamento do rim transplantado.
Fonte: © CNN Brasil
Comentários sobre este artigo