Arquitetura de shopping centers: edifício intricado, quadraďão vibrante, iluminação artificial, agitação comercial, simples vasos de plantas, detalhes planejados, maximizando vendas por m², diurno perpeto, merchandising, prateleiras e varões, reduzindo custos. (148 caracteres)
Anos atrás, os brasileiros frequentavam os shopping centers em busca de novidades e entretenimento.
Hoje em dia, os centros comerciais são espaços modernos e diversificados, oferecendo uma ampla gama de opções para os consumidores, desde lojas de grife até praças de alimentação.
Evolution of Shopping Centers
Uma série de pequenas lojas familiares ficavam lado a lado ao longo de um ou dois quarteirões arborizados, exibindo seus produtos por grandes janelas acolhedoras. Em 1956, aconteceu algo que mudou para sempre essa experiência. Um novo formato de varejo reuniu a agitação do comércio de rua e o recriou em um grande edifício quadradão que era – propositalmente – desprovido de janelas. O nascimento do shopping americano inaugurou uma era de compras ‘sem janelas’ que em grande parte ainda existe. A estratégia foi inteligente e pequenos detalhes no planejamento — desde a arquitetura simples até os vasos de plantas — foram cuidadosamente pensados. Estas foram medidas de redução de custos para os operadores dos centros comerciais, que também foram concebidas para influenciar os frequentadores dos centros comerciais a gastar livremente. A iluminação artificialmente brilhante se esforça para criar um ambiente diurno perpétuo. Dessa forma, os visitantes do shopping permanecem mais tempo do que esperavam e gastam mais do que gostariam. Outra razão para os shoppings evitarem vitrines tinha algo a ver com o merchandising, disse à CNN Burt Flickinger, especialista em varejo e diretor administrativo da consultoria Strategic Resource Group. Menos janelas e mais paredes, diz ele, significam mais espaço para os varejistas adicionarem prateleiras e varões para estocar seus produtos e maximizar as vendas por metro quadrado em suas lojas, que de outra forma seriam perdidas na vista monótona do estacionamento de um shopping. Mas a razão mais sorrateira pela qual os shoppings limitam as vitrines pode ser fazer com que os clientes percam a noção do tempo. ‘Os compradores não conseguem ver a tempestade ou a tempestade de neve soprando sem janelas. As compras sem janelas criam um ambiente de consumo sem distrações’, disse Flickinger. ‘Quando as pessoas têm uma sensação de atemporalidade e conforto, as famílias gastam mais porque podem se concentrar apenas nas lojas e na experiência do shopping.’ Leia Mais ‘Por que taxar o pobre e não o cara que vai no free shop e gasta US$ 1.000?’, diz Lula sobre ‘taxa das blusinhas’ Varejo vê equívoco em manutenção de juros elevados pelo Copom Ações do Magazine Luiza disparam mais de 10% após anúncio de parceria com Aliexpress Design inovador O primeiro shopping totalmente fechado — o Southdale Center em Minneapolis — foi inaugurado em 1956. Foi um protótipo, à medida que shoppings internos climatizados que poderiam permanecer abertos o ano todo surgiram nos subúrbios de todo o país. O arquiteto do Southdale Center foi Victor Gruen, nascido na Áustria, considerado o pioneiro do design moderno de shopping centers. Ele fundou a Gruen Associates , uma empresa legada de arquitetura, planejamento e paisagismo ainda existente e com sede em Los Angeles. Ele queria impressionar os compradores com choque e admiração quando eles entrassem no prédio e admirassem as lojas e cafés bem iluminados, até mesmo as obras de arte expostas ao redor do shopping. No centro do shopping center, a sensação de atemporalidade era evidente, com uma iluminação artificialmente brilhante que criava um ambiente diurno perpétuo. A arquitetura simples do edifício contrastava com a agitação do comércio de rua, proporcionando uma experiência única para os visitantes. Os detalhes do planejamento, como os vasos de plantas estrategicamente posicionados, contribuíam para a atmosfera acolhedora do shopping. A redução de custos era uma prioridade para os operadores do shopping, que buscavam maximizar as vendas por metro quadrado. As prateleiras e varões eram dispostos de forma a otimizar o espaço e incentivar os clientes a explorar as lojas. A iluminação artificialmente brilhante era parte integrante do ambiente do shopping, criando uma sensação de conforto e familiaridade para os frequentadores. A atenção aos detalhes, desde a arquitetura até a disposição dos produtos, refletia o cuidado no planejamento do shopping center. A atemporalidade do design de Victor Gruen ainda é evidente em muitos centros comerciais modernos, que buscam proporcionar uma experiência única e memorável para os visitantes. A influência do Southdale Center pode ser vista em shoppings de todo o mundo, que buscam replicar o sucesso do primeiro shopping fechado. A combinação de elementos como iluminação, layout e merchandising contribui para a atmosfera envolvente dos shopping centers, que continuam a atrair clientes em busca de uma experiência de compra única.
Fonte: © CNN Brasil
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