No alto padrão, o corretor de imóveis lidera mercados luxuosos (143 caracteres). Attraí Compradores Especiais com estratégias desenvolvidas, lucrativas comissões e experiência. Vendas de mansões, instabilidade salário fixo vs variáveis, exclusividade do imóvel e tempo no mercado satisfazem necessidades específicas. (149 caracteres)
No luxuoso mercado imobiliário de alto padrão, os corretores desempenham um papel fundamental. Trabalhando nos bastidores das transações de apartamentos de luxo e casas exclusivas, eles elaboram táticas para atrair investidores abastados e contribuem para impulsionar o setor a movimentar grandes quantias.
Enquanto os corretores são os protagonistas nesse cenário, os intermediários imobiliários também desempenham um papel relevante. Com sua expertise e rede de contatos, auxiliam na intermediação de negociações complexas e na concretização de negócios lucrativos para todas as partes envolvidas.
Corretores no mercado imobiliário de alto padrão: estratégias lucrativas para atrair compradores especializados
As lucrativas comissões motivam esses intermediários, mas nem todos conseguem alcançar as maiores remunerações. Ronaldo Dantas, sócio-diretor da My Broker, imobiliária especializada no mercado de luxo, destaca que os ganhos aproximados dos corretores de imóveis são de R$ 6 mil mensais para iniciantes e R$ 12 mil para os profissionais plenos. Os corretores mais experientes ou seniores podem chegar a ganhar R$ 25 mil por mês. ‘Temos profissionais na nossa equipe que já receberam R$ 700 mil de comissionamento em um ano’.
Super salários atraem corretores de imóveis, mas quase metade ainda divide tempo com outras funções. O executivo ressalta, no entanto, que os valores podem variar significativamente e que eles se alteram com a instabilidade do mercado, já que os ganhos estão diretamente ligados a cada ato de venda. Portanto, nos meses em que o corretor não consegue concluir nenhuma venda, ele ficará sem rendimentos.
Sophia Martins, corretora e empresária do setor, explica que os corretores de imóveis de luxo geralmente não possuem um salário fixo, pois são remunerados por comissões. Para imóveis acima de R$ 10 milhões, as comissões variam entre 3% e 6% do valor da venda. Já para imóveis entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões, as comissões costumam oscilar entre 4% e 6%. Para imóveis abaixo de R$ 5 milhões, as comissões podem variar de 2% a 5%. ‘Mas esses percentuais são negociáveis e podem ser ajustados com base na exclusividade do imóvel, no tempo de mercado e nas necessidades específicas do cliente e do corretor’, destaca Sophia.
Sonho da casa própria: vale a pena comprar um imóvel na planta? Sophia ressalta a venda de um imóvel de R$ 20 milhões em Jurerê Internacional, um dos destinos de luxo de Santa Catarina. ‘Um corretor especializado em propriedades de praia realizou a venda para um cliente internacional. A comissão foi acordada em 4% e ele recebeu R$ 800 mil pela negociação’.
Os altos rendimentos, no entanto, não são uma realidade para todos os profissionais do setor. De acordo com um levantamento da Toro Investimentos, 19% dos profissionais possuem rendimentos mensais acima de R$ 10 mil. Ana Carolina Gozzi, co-CEO da Compre & Alugue Agora, plataforma que conecta corretores e compradores de imóveis, menciona que o faturamento costuma ser bem menor. ‘Um corretor iniciante recebe um salário mínimo (+comissão e benefícios), um corretor pleno recebe aproximadamente R$ 2 mil (+comissão e benefícios) e um corretor sênior recebe aproximadamente R$ 2,7 mil (+comissão e benefícios)’.
A perspectiva de Ana contrasta com a visão ilusória de que todos os profissionais aproveitam os bons momentos do mercado imobiliário. Existem diversos fatores por trás das exceções que se destacam no segmento. ‘Para atuar com o luxo, é preciso entender a mentalidade, desejos e anseios deste público. E isto exige um certo amadurecimento na profissão. O consumidor de alto padrão também deseja ser atendido por corretores experientes, que compreendam suas necessidades específicas e estejam dispostos a oferecer um serviço de qualidade e exclusividade’.
Fonte: © Estadão Imóveis
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