Conversa no 12º Webinário Nacional e Intersetorial do Programa Saúde na Escola abordou reorganização de espaços e calendário escolar, focando em meio ambiente, crise climática, queimadas, problemas de saúde e estratégias de resolução.
O Ministério da Educação (MEC) realizou, na sexta-feira, 27 de setembro, o 12º Webinário Nacional e Intersetorial do Programa Saúde na Escola, com o foco em crise climática e seus impactos na saúde e educação ambiental. O evento abordou a importância da conscientização sobre a crise climática e a necessidade de ações concretas para mitigar seus efeitos.
Durante o webinário, foram discutidas as mudanças climáticas e a degradação do meio ambiente, que têm levado a catástrofes climáticas cada vez mais frequentes e intensas. Além disso, foram apresentadas estratégias para promover a educação ambiental nas escolas e envolver os estudantes em ações de proteção ao meio ambiente, visando reduzir os impactos da crise climática e construir um futuro mais sustentável. É fundamental que as escolas sejam espaços de aprendizado e conscientização sobre a importância da preservação do meio ambiente.
Crise Climática: Desafios para a Educação
O encontro promoveu um debate aprofundado sobre os impactos das queimadas na educação, com foco na reorganização dos espaços e do calendário escolar, considerando os problemas de saúde que podem ser ocasionados pela poluição do ar. A crise climática é um desafio que afeta não apenas o meio ambiente, mas também a educação.
‘Assim como a pandemia, as mudanças climáticas e a degradação do meio ambiente também trazem questões de gestão dos sistemas de ensino e do cotidiano pedagógico’, disse o coordenador-geral de Estratégia da Educação Básica, Christy Pato. ‘Catástrofes climáticas, como as queimadas que estamos passando e as enchentes pelas quais o Rio Grande do Sul passou, exigem estratégias de resolução que levem em consideração os contextos e as dificuldades específicas.’
Impactos da Crise Climática na Educação
Os temas discutidos no evento foram ‘O impacto do desequilíbrio ambiental nos territórios saudáveis’; ‘O impacto da qualidade do ar no meio ambiente’; ‘Educação ambiental na educação integral: potencial pedagógico e desafios frente aos extremos climáticos’; e ‘O papel da escola no letramento ambiental’. Esses temas destacam a importância de abordar a crise climática na educação, considerando os impactos na saúde e no meio ambiente.
Participantes do evento incluíram Paulo Saldiva, médico, patologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP); Kátia Souto, coordenadora-geral de Equidade e Determinantes Sociais em Saúde da Secretaria de Atenção Primária à Saúde e representante da Sala de Situação do Ministério da Saúde (MS); Vanessa Hacon, representante da Secretaria de Vigilância em Saúde do MS; Cayssa Marcondes, coordenadora-geral de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA); Alexandre Falcão, representante da Coordenação-Geral de Educação Integral; Isabel Barros, representante do Instituto Alana; e Rachel Trajber, representante do Cemaden Educação, relativo ao Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Estratégias de Resolução para a Crise Climática
A crise climática exige estratégias de resolução que levem em consideração os contextos e as dificuldades específicas. A educação ambiental é fundamental para abordar os desafios climáticos e promover a conscientização sobre a importância de proteger o meio ambiente. A qualidade do ar e o desequilíbrio ambiental são questões que afetam a saúde e o bem-estar das pessoas, e devem ser abordadas de forma integral na educação.
Fonte: © MEC GOV.br
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