Pesquisadores e professores debateram políticas públicas em tecnologia e ensino superior, enfatizando a importância da desigualdade racial e infraestrutura de área de exatas para gerar carreiras nas carreiras de exatas com acesso à infraestrutura tecnológica.
A desigualdade racial no Brasil é um problema antigo, que se manifesta de diferentes maneiras na sociedade. A desigualdade racial é um problema que afeta não só a educação, mas também a saúde, a economia e a cultura do país.
Infraestrutura e acesso à tecnologia são apenas alguns dos muitos desafios que as escolas enfrentam para garantir que todos os estudantes tenham igualdade de oportunidades. A falta de recursos financeiros, a desigualdade racial e a falta de infraestrutura são apenas alguns dos fatores que contribuem para a desigualdade no Brasil. Um exemplo disso é a inclusão racial em ambientes educacionais, que ainda é um desafio para muitas comunidades. A desigualdade racial é uma questão que afeta a sociedade como um todo, e exige ações concretas para ser superada.
Desigualdade racial e infraestrutura tecnológica na educação brasileira
Durante um dos painéis do Fórum Brasil Diverso, especialistas na área destacaram a necessidade de políticas públicas que abordem a exclusão histórica de grupos racializados na sociedade brasileira, em especial em relação ao acesso à tecnologia e infraestrutura educacional.
De acordo com o estudo ‘Desigualdade: Tecnologia, Infraestrutura e Exclusão Racial’, realizado pela Vivo, há uma clara desigualdade em relação ao acesso à infraestrutura tecnológica entre escolas públicas e privadas, bem como entre alunos de diferentes raças. Os dados sugerem que escolas com predominância de alunos negros têm acesso a infraestrutura tecnológica menor do que aqueles com predominância de alunos brancos. Essa desigualdade não apenas reflete a questão geográfica, mas também o legado histórico de exclusão racial no país, que tem impacto direto na aprendizagem dos alunos.
Além disso, a discussão abordou a desigualdade no acesso ao ensino superior, especialmente nas carreiras de exatas, como Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM). Uma pesquisa realizada pela Vivo apontou que, apesar de haver um aumento na representatividade de alunos negros no ensino superior, eles se concentram em cursos a distância e de menor porte, enquanto os alunos brancos tendem a se formar em cursos mais de elite. Isso perpetua a desigualdade racial não apenas na educação, mas também na sociedade como um todo.
A desigualdade racial e de acesso à infraestrutura tecnológica é uma questão que começa desde a educação básica e se reflete no ensino médio. Um especialista destacou que a falta de acesso à tecnologia e infraestrutura adequada pode levar a um ‘apagão de aprendizagem’ significativo, especialmente entre jovens negros.
Para que haja mudanças reais na desigualdade racial e no acesso à educação, é necessária uma maior cobrança por políticas públicas que abordem essas questões. Além disso, a representatividade em sala de aula, com professores que compartilhem a experiência dos alunos, é fundamental para o sucesso da aprendizagem e para combater a desigualdade racial.
Fonte: @ Nos
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