História Politica Experta, Verônica trabalha no EBC desde ’12. Assédio, ao vivo: limites ultrapassados. Jornalistas invadiram o vivo, espaços de poder enfrentados. Mulheres em situações intempestivas.
Verônica Dalcanal relatou que foi vítima de assédio durante uma transmissão ao vivo das Olimpíadas de Paris. A jornalista afirmou que não consegue encontrar palavras para descrever adequadamente o que aconteceu e que não tem interesse em rever as imagens do incidente. O assédio sofrido por Verônica é inaceitável e deve ser repudiado por todos.
O assédio é uma forma de desrespeito e ultrapassar os limites alheios, que pode deixar sequelas emocionais profundas. Nenhuma pessoa merece passar por situações de agressão ou ameaça. É fundamental que haja conscientização e medidas efetivas para combater o assédio em todas as suas formas.
Assédio: um problema recorrente
Na ocasião, os homens se aproximaram e beijaram o rosto dela sem permissão. Jornalista e historiadora, Verônica Dalcanal tem um mestrado em História Política pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Ela ainda se especializou em televisão e jornalismo esportivo. Notícias relacionadas Conheça Maud Wagner, a tatuadora que desafiou a sociedade para fazer história. Filha de ex-deputado denuncia marido à polícia por agressão, ameaça e estupro em GO. Suspeita de injúria racial dá tapa na cara de PM em abordagem em SP; veja vídeo. Ela é responsável pela gestão das equipes de jornalismo esportivo da TV Brasil desde o ano de 2012. Antes dessa posição, ela trabalhou no Centro de Tecnologia Educacional da UERJ, liderando os programas ‘Campus’ e ‘Bonde Alegria’. Beijo forçado e apalpar: entenda o que é importunação sexual. Declarações Ao vivo na TV Brasil, Verônica se pronunciou sobre o assunto. ‘Eu estava dando as informações durante a transmissão da série B e aí um grupo de torcedores invadiu o vivo. A gente sabe que é normal a torcida interagir com os repórteres, mas eles foram muito desrespeitosos comigo e ultrapassaram limites.’ Depois, Verônica disse que nem consegue descrever direito o que aconteceu e que não pretende ver as imagens do ocorrido. ‘Acho triste que isso aconteça, que isso se repita. É uma pena que a gente não possa ter a liberdade de trabalhar como os homens podem. É realmente muito triste’, narrou à TV Brasil. Na rede social X, a ministra do Ministério das Mulheres, Cida Gonçalves, prestou solidariedade à repórter. ‘É inaceitável que acreditem ter propriedade sobre nossos corpos, e que jornalistas e outras mulheres em espaços de poder passem por situações como essa. Precisamos ser respeitadas em todos os espaços’, escreveu. Minha solidariedade à repórter Verônica Dalcana, correspondente da @ebcnarede nos Jogos Olímpicos de Paris, que sofreu assédio de três homens enquanto realizava o seu trabalho neste sábado. Essa é uma Olimpíada especial para a igualdade entre homens e mulheres no esporte. Pela… — Cida Gonçalves (@CidaMulheres) August 4, 2024.
Fonte: @ Nos
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