Governador de São Paulo negou sentido opor-se a lei das escolas cívico-militares em SP, durante a CPAC. Índices sociais e escolar, vulnerabilidade e fluxo, discutidos na Alesp. (max. 145 caracteres)
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) destacou, neste sábado (6), a importância da criação de escolas cívico-militares em São Paulo durante a Conferência de Ação Política Conversadora (CPAC), em Balneário Camboriú, no litoral catarinense. ‘São Paulo aprovou a lei que visa promover as escolas cívico-militares, e é fundamental que continuemos nesse caminho’, ressaltou o governador.
Além disso, Tarcísio enfatizou que as escolas civicas são um modelo que tem se mostrado eficaz em outros estados do Brasil. ‘A implementação de escolas cívico-militares é uma maneira de promover a disciplina e o respeito, valores fundamentais para a formação dos jovens’, afirmou o governador, destacando a importância da parceria entre escolas e setores militares para fortalecer a educação no país.
Conferência Conservadora em SC Destaca Escolas Cívico-Militares
Durante a Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC) em Santa Catarina, a implementação de escolas cívico-militares foi um dos temas centrais. O governador Tarcísio de Freitas expressou seu apoio à iniciativa, ressaltando a importância da parceria entre as esferas municipal e estadual de educação.
Em maio deste ano, foi sancionada uma Lei que viabiliza a criação de escolas cívico-militares em São Paulo. O objetivo é estabelecer entre 50 e 100 dessas instituições, transformando escolas já existentes. O Programa Escola Cívico-Militar prevê a designação de ao menos um policial militar da reserva para cada escola selecionada.
Para a seleção das escolas participantes, serão considerados diversos critérios, incluindo índices de rendimento escolar abaixo da média estadual, vulnerabilidade social e fluxo escolar. No entanto, a proposta tem gerado debates e questionamentos. Em junho, partidos como PSOL e PT entraram com ações no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a iniciativa do governo paulista.
Nesse contexto, os ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes solicitaram esclarecimentos ao governo estadual e à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). A discussão sobre a implementação das escolas cívico-militares continua a gerar repercussão e análises em diferentes esferas políticas e sociais.
Fonte: @ CNN Brasil
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