Juros futuros aceleração: Alta pressão de dólar avanço; title: Juros futuros acelerados; ritual: Alta taxa, fiscal déficit zero; valor: Acima do ontem; inflação: Proteger a carteira; inversamente proporcional: Quantão maior a taxa, menor o patamar atribuído. Arcabouço fiscal: Acima do valor oferecido ontem; meta: Déficit zero; pressionados: Juros futuros acelerados pelo avanço do dólar.
Os rendimentos dos papéis do Tesouro Direto estão em ascensão hoje, em relação ao encerramento de ontem. As taxas futuras aumentaram sua trajetória de alta e atingiram picos pressionados pela valorização do dólar, que se aproxima novamente da marca de R$ 5,60.
No mercado financeiro, a obrigação do Tesouro é um tema de destaque, influenciando diretamente a movimentação dos investidores. A valorização do dólar tem impacto direto nos investimentos em títulos do Tesouro Direto, gerando um cenário de maior volatilidade nos mercados.
Tesouro Direto: Oportunidades de Investimento em Títulos do Tesouro Nacional
Ontem, os ministérios do Planejamento e da Fazenda ratificaram a necessidade de contenção de R$ 15 bilhões no orçamento para atingir a obrigação do Tesouro fiscal de déficit zero em 2024 e fortalecer o arcabouço fiscal. Por volta das 12h, os títulos prefixados com vencimento em 2031 ofereciam uma taxa de juros de 12,13%, ligeiramente acima do valor atribuído no dia anterior.
Os analistas enxergam com otimismo o atual patamar dos títulos prefixados, especialmente devido à perspectiva de redução da taxa básica de juros no futuro próximo. Dessa forma, o potencial de lucro se mostra atrativo para os investidores.
No segmento dos títulos atrelados à inflação, o Tesouro IPCA+ com vencimentos em 2029, o mais breve da categoria, apresentava uma taxa de 6,26%. Já o título de prazo mais longo, com vencimento em 2045, oferecia 6,31% de juros.
De modo geral, os especialistas recomendam os títulos do Tesouro Direto, considerando-os em um nível atrativo, além de desempenharem a função crucial de proteger a carteira contra os impactos da inflação. No entanto, é importante notar que, dado que a diferença entre as taxas dos títulos de curto e longo prazo não é significativa, a sugestão é que o investidor não estenda excessivamente o prazo de seus investimentos.
É fundamental lembrar que as taxas e preços dos títulos do Tesouro são inversamente proporcionais. Isso significa que, tanto nos títulos prefixados quanto nos indexados ao IPCA, quanto maior a taxa, menor será o preço e vice-versa. Portanto, embora o aumento das taxas seja positivo para os investidores a longo prazo, garantindo uma rentabilidade superior se mantida a aplicação até o vencimento, há uma redução temporária no valor de mercado dos títulos, o que implica em perdas momentâneas para os detentores desses ativos na carteira.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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