Dupilumabe é um imunobiológico que melhora a função pulmonar e reduz em até 50% as crises graves de asma, especialmente em casos que não respondem a corticosteroides orais, citocinas e IL-4, e é um Componente Especializado da Assistência Farmacêutica.
Recentemente, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou a inclusão do dupilumabe para o tratamento de asma em pacientes com 6 anos ou mais, considerando sua eficácia no controle de sintomas e melhorias na qualidade de vida. O dupilumabe tem se mostrado uma opção valiosa para aqueles que lutam contra a asma.
Uma das principais vantagens do dupilumabe é sua capacidade de reduzir a frequência de episódios de asma grave e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, especialmente aqueles com asma alérgica. Além disso, o dupilumabe também é uma opção para pacientes com doença respiratória crônica, demonstrando eficácia em reduzir a inflamação e melhorar a função pulmonar. Aqui está uma mudança na forma de tratar a asma crônica, com o dupilumabe se destacando como uma alternativa promissora.
Dupilumabe é aprovado para o tratamento de asma grave no SUS
O dupilumabe, um imunobiológico que já havia sido aprovado no setembro passado para o tratamento de dermatite atópica grave em crianças de 6 meses a 12 anos incompletos, agora recebe indicação adicional no sistema público brasileiro. Este medicamento, comercializado como Dupixent, bloqueia substâncias inflamatórias como IL-4 e IL-13, que estão envolvidas na inflamação alérgica das vias respiratórias, característica da asma grave. Essas citocinas são responsáveis por desencadear crises graves de falta de ar, tosse e chiado no peito, mesmo em pacientes que já utilizam tratamentos convencionais como corticosteroides inalatórios e broncodilatadores.
Alívio para pacientes com asma crônica
O dupilumabe melhora significativamente a função pulmonar e reduz em até 50% a frequência de crises graves de asma alérgica não controlada. Isso é fundamental, pois beneficia pacientes que antes dependiam de medicações mais agressivas, como corticosteroides orais, conhecidos por seus efeitos colaterais significativos. A direção da Associação Brasileira de Asmáticos (ABRA) destaca que essa ampliação da possibilidade de tratamento é crucial para que mais pessoas tenham uma chance real de viver sem crises e levar uma vida com mais qualidade, sem interrupções frequentes para tratamento emergencial e internações.
Impacto da asma grave no Brasil
A asma é uma doença respiratória crônica que afeta cerca de 20 milhões de brasileiros. Em sua forma grave, presente em aproximadamente 4% dos casos, ela é marcada por crises intensas e recorrentes, mesmo com o uso de tratamentos convencionais, o que resulta em internações frequentes. Além disso, a asma grave é uma condição que afeta a qualidade de vida dos pacientes, levando a uma sobrecarga significativa no sistema público de saúde.
Disponibilidade do dupilumabe no SUS
Apesar da aprovação, a disponibilização do dupilumabe no SUS não será imediata. O medicamento será integrado ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, um programa que fornece tratamentos de alto custo para doenças específicas. Para ter acesso, o paciente precisará seguir critérios clínicos, como a comprovação de alergia mediada por IgE, que é um tipo de resposta alérgica detectada por exames de sangue ou testes cutâneos. Após a publicação da portaria no Diário Oficial da União, o Ministério da Saúde atualizará o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de Asma para incluir o novo tratamento.
Conquista importante para pacientes com asma
Essa conquista é um marco importante para milhares de pacientes e suas famílias. Além de diminuir a sobrecarga do sistema público, possibilitando que esses recursos sejam alocados para ajudar outras condições, o dupilumabe é um alívio para pacientes que lutam contra a asma crônica. A direção da ABRA destaca que essa é uma conquista importante para a sociedade brasileira, pois permitirá que mais pessoas tenham acesso a um tratamento eficaz para a asma grave.
Fonte: @ Veja Abril
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