São Paulo prioriza regiões com maior incidência, distribuindo vacinas do Ministério da Saúde. Diretrizes estabelecidas para imunizar públicos-alvo nas escolas.
Recentemente, a Prefeitura de São Paulo anunciou a implementação de medidas para combater a propagação da dengue na cidade, começando pela vacinação contra a dengue dos estudantes da rede municipal de ensino. As ações nas escolas de imunizante serão realizadas nas escolas da capital, visando conter o avanço da doença.
O Ministério da Saúde recomenda que a população esteja atenta às vacinas contra a dengue e siga as orientações, garantindo a proteção necessária através das doses disponíveis. É fundamental ressaltar a importância da vacinação contra a dengue como medida preventiva para evitar surtos e epidemias da doença.
Vacinação contra a Dengue: ação nas escolas e regiões de maior incidência
Segundo o prefeito Ricardo Nunes (MDB), o início da vacinação contra a dengue depende da chegada das doses prometidas pelo Ministério da Saúde, que já estão negociadas, mas ainda não tem previsão oficial de entrega. Apesar da baixa taxa de adesão ao imunizante e os pedidos já apresentados por outros Estados para ampliação do público-alvo da vacina, por enquanto a Prefeitura pretende manter a faixa etária inicial determinada pelo ministério: crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.
Ações nas escolas e nas regiões de maior incidência
‘A gente vai aplicar nas escolas por conta do público-alvo, e nas regiões de maior incidência. Itaquera, por exemplo, é uma região de alta incidência, vai ser uma das regiões onde terão as escolas sendo atendidas com as vacinas para as crianças’, informou o prefeito em nota. Agentes de saúde realizam visitas em domicílios de bairro da zona norte de São Paulo.
Investimentos em combate à Dengue: Estado de Emergência
Cidade está em situação de emergência, segundo informações divulgadas pela Secretaria Municipal de Saúde, desde janeiro foram investidos mais de R$ 240 milhões em diversas ações de combate à doença em toda a cidade, como aumento de 2 mil para 12 mil agentes de saúde, uso de drones para aplicação de larvicidas em locais de difícil acesso e ampliação do horário de funcionamento das Assistência Médica Ambulatorial (AMAs).
Dengue em São Paulo: casos confirmados e ampliação da vacinação
A cidade de São Paulo decretou estado de emergência em 18 de março. Na capital, até o dia 20 de março, foram registrados 67.168 casos de dengue, com 19 mortes pela doença confirmadas. O Estado de São Paulo já registra 146 mortes em decorrência da dengue, com mais de 800 mil casos da doença notificados e 345 mil confirmados.
Ministério da Saúde anuncia nova remessa da vacina contra a Dengue
Nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde anunciou a expansão da distribuição da vacina contra a dengue para 165 novos municípios brasileiros. Até então, 521 localidades haviam sido selecionadas para receber as doses e iniciar a imunização na rede pública, entre crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.
Nova remessa e ampliação da vacinação
A cidade de São Paulo passou a figurar entre as contempladas. Segundo comunicado do Ministério, a ampliação será feita a partir de uma nova remessa de doses, sendo esta a primeira adquirida pelo MS, uma vez que a remessa anterior foi uma doação da fabricante, a farmacêutica Takeda.
Produção nacional de vacinas contra a Dengue
Em entrevista à Rádio Eldorado, o secretário da estadual de saúde de São Paulo, Eleuses Paiva, afirmou que o Instituto Butantan poderá alcançar uma capacidade inicial de produção de 10 milhões de doses da vacina contra a dengue. A farmacêutica japonesa Takeda, atualmente única fabricante do imunizante, disponibilizou cerca de 6 milhões de doses para todo o País, limitando o número de imunizados a 3 milhões de pessoas.
Por isso, a pasta federal restringiu a vacinação a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de algumas centenas de municípios brasileiros em situação epidemiológica mais preocupante. Com as eventuais 10 milhões de doses inicialmente previstas pelo Butantan, a campanha provavelmente continuaria restrita a uma faixa etária muito específica, mas com a vantagem de ser dose única e ter produção nacional, o que reduziria o custo.
O esquema vacinal do imunizante da farmacêutica asiática é feito em duas doses, com intervalo de três meses entre elas. /COLABOROU VICTÓRIA RIBEIRO
Fonte: @ Estadão
Comentários sobre este artigo