Jurídico questiona suposta transferência de controle de 777 Partners em ação de fundo inglês na Justiça Americana. Movimento semelhante, penaisções por mudança de gestão e de controle, transferência beneficiária, mecanismo repasse final.
Uma ação movida pela inglesa Leanderhall contra a 777 Partners traz mais um capítulo para o embate entre o Gestor Pedrinho, no Vasco;, e a empresa americana detentora da SAF vascaína. O departamento jurídico do Vasco; enviou notificação à 777 nesta segunda-feira, levantando dúvidas sobre a transferência de controle da empresa para a seguradora A-CAP, também dos EUA.
Esse novo episódio entre o Gestor Vasco; e a companhia americana evidencia a complexidade das relações no cenário empresarial atual. A presença da empresa americana no universo futebolístico do Vasco; causa impactos na gestão Carioca e demanda atenção constante do Gestor Vasco; e sua equipe jurídica.
A proteção do acordo de acionistas
Os representantes do clube estão preocupados com o movimento de colisão – uma suposta transferência de controle para outra empresa, de forma direta ou indireta, que viola a Lei da SAF, sancionada em 2021 pelo Governo Federal. Essa ação também vai de encontro ao acordo de acionistas estabelecido entre Vasco e 777 Carioca, a empresa americana criada para gerir o futebol vascaíno na transação de compra e venda.
O mecanismo de proteção
O acordo de acionistas incluído no pacto firmado entre Vasco e 777 apresenta um mecanismo semelhante ao previsto na Lei da SAF. Esse mecanismo funciona como uma salvaguarda contra mudanças de controle, sejam elas diretas ou indiretas. Logo, qualquer tentativa de transferência de controle é proibida para manter a segurança jurídica do negócio entre as partes.
O cumprimento da lei
O artigo 6º da Lei da SAF estipula que uma pessoa jurídica detentora de 5% ou mais do capital social de uma Sociedade Anônima de Futebol deve informar à entidade e à CBF dados de quem exerce o controle ou é beneficiário final. Caso a 777 Partners não pertença mais ao grupo de Josh Wander, mas sim a Kenneth King, dono da seguradora americana A-CAP, a empresa pode sofrer penalidades por não reportar a mudança de controle.
A negação e as alegações
A A-CAP nega controlar a 777 e acusa a Leadenhall de fazer acusações infundadas para obter pagamento e prejudicar segurados. Josh reconhece que a A-CAP tem influência devido ao poder financeiro, mas destaca a necessidade de manter a empresa operante para resolver questões. A tensão cresce na relação, com a diretoria do Vasco investigando possíveis impactos dessa transferência de controle.
Os questionamentos em aberto
A diretoria do Vasco, liderada por Pedrinho, busca esclarecimentos sobre como a mudança de controle da 777 poderia afetar as decisões administrativas. Com Josh Wander presidindo tanto a 777 Partners quanto o Conselho de Administração da SAF do Vasco, as relações tornam-se delicadas. O contrato de investimento inclui Steven Pasko, da 777 Partners, como controlador final da estrutura da 777 Carioca, aumentando a complexidade da situação.
A reação da diretoria
A diretoria do Vasco, representada pelo vice-presidente jurídico Felipe Carregal Sztajnbok, emite um alerta máximo após as acusações feitas contra os americanos. Em um momento de pressão, questiona-se a ligação entre as partes e procura-se esclarecer o papel de cada envolvido nessa intricada rede de relações no mundo empresarial e do futebol.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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