Vendas no varejo caíram 1%, atrasando projeções, mas reduz risk for inflação em economy’s breathing space (Junho ’23). Instituições financieras e consultorias projetavam estabilidade, porém avançaram apenas 4%.
As vendas no varejo sofreram uma queda de 1% em junho em relação a maio, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (14). No mês anterior, as vendas haviam registrado um aumento de 1,2% em comparação com abril.
Essa redução nas vendas no varejo foi mais significativa no segmento do comércio de bens não duráveis, refletindo a dinâmica do mercado atual. Ainda assim, é importante analisar os dados com cautela e buscar estratégias para impulsionar as vendas nos próximos meses.
Vendas no varejo restrito caíram 1% em junho de 2023
As vendas no varejo, comércio de bens não duráveis, tiveram um recuo maior do que o esperado pelas instituições financeiras e consultorias consultadas, que projetavam estabilidade. A variação das projeções foi significativa, variando de -1,2% a 6,4%. Em relação a junho de 2023, as vendas do varejo avançaram 4%, após um aumento de 8,1% em maio. Este dado é menos um risco para a inflação, apesar de ser desfavorável para o setor varejista, já que a demanda maior poderia pressionar os preços e os juros.
Impacto das vendas no varejo nas decisões do Banco Central
O Banco Central considera esses dados para calibrar suas expectativas de inflação e tomar decisões sobre os juros. A elevação das vendas no varejo poderia levar a uma alta de juros para conter a inflação. Na semana passada, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou, aumentando a probabilidade de um aumento nas taxas de juros. Os dirigentes do Banco Central têm adotado um tom mais rígido, indicando a possibilidade de elevação das taxas. Atualmente, a Selic está em 10,5% ao ano, tornando os investimentos de renda fixa mais atrativos em comparação com os de renda variável.
Projeções para o varejo restrito
Em relação a junho de 2023, a mediana das previsões aponta para um aumento de 6,4% nas vendas do varejo restrito, após um crescimento de 8,1% em maio. As expectativas das instituições financeiras e consultorias indicavam estabilidade, mas a realidade mostrou um avanço nas vendas. Este dado destaca a importância de acompanhar de perto as variações do comércio de bens não duráveis para entender a dinâmica econômica e as projeções futuras.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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