Argentino peso: melhor moeda para viagem ao vizinho com baixa exigência e desvalorização. Real brasileiro: cotação mais vantajosa, oferece cartão de débito/crédito/pré-pagos para pagamentos. Argentino: notas podem não ser reais, taxa R$ 10 para serviços. Real: menos exigente, bancos e contas digitais aceitam títulos de dívida argentina. Desvalorização argentino: menor, real mais vantajoso para turismo.
Desde que Javier Milei assumiu a presidência da Argentina, em janeiro, a moeda argentina continuou a se desvalorizar ante o real: em dezembro do ano passado, R$ 1 valia 74 pesos. Hoje, vale 166 pesos.
Essa desvalorização da moeda argentina tem impacto direto nas transações comerciais entre os dois países, afetando também o turismo e os investimentos. Muitos brasileiros têm buscado alternativas para lidar com a variação das moedas de câmbio, buscando informações atualizadas para tomar decisões financeiras mais assertivas.
Explorando as Opções de Câmbio de Moeda na Argentina
Ao buscar informações sobre a moeda argentina, é comum se deparar com diversas opções de câmbio. Em sites como MelhorCambio, por exemplo, é possível notar que a cotação para a compra de pesos argentinos na modalidade turismo pode não ser tão favorável, oferecendo apenas 113 pesos para cada real. Essa desvalorização das moedas de cambio reflete a baixa demanda pela moeda argentina, assim como a falta de interesse pelo real no mercado argentino.
Especialistas recomendam cautela ao lidar com a moeda local, destacando a preferência por levar dólares em viagens à Argentina devido à cotação mais vantajosa. Atualmente, US$ 1 equivale a 918 pesos argentinos, tornando o dólar uma opção mais estável e aceita no país. A planejadora financeira Luciana Ikedo ressalta a prática comum de oferecer preços em peso e dólar, sendo a moeda americana a mais favorecida nesses casos.
Apesar da popularidade do dólar paralelo, conhecido como dólar blue, que atingiu o valor de 1.400 pesos, é importante evitar transações cambiais informais, pois as moedas podem não ser reais. Desde dezembro de 2022, o governo argentino autorizou o uso de cartões internacionais para pagamentos no país, visando desencorajar o câmbio paralelo e a circulação de dinheiro em espécie.
A modalidade de cotação ligada à compra de títulos de dívida argentina pelas empresas de pagamentos oferece uma alternativa mais segura e vantajosa. Cartões de débito, crédito ou pré-pagos internacionais são opções viáveis para transações no exterior, proporcionando uma cotação mais favorável e evitando a necessidade de carregar grandes quantias em dinheiro.
Além disso, o uso de remessas também se destaca como uma forma conveniente de obter pesos argentinos a uma taxa competitiva em relação ao real. Empresas como a Western Union oferecem a possibilidade de enviar remessas em reais para a Argentina, com cada real valendo aproximadamente 252,9 pesos no momento.
Ao optar por essa modalidade, é importante considerar a taxa de R$ 10 por envio e a necessidade de retirar o dinheiro no país. Para gastos menores, como serviços e gorjetas, é aconselhável ter pesos argentinos em espécie à disposição, enquanto o uso de cartões pode facilitar transações em locais urbanos como Buenos Aires. No entanto, em cidades menores ou locais mais remotos, a disponibilidade de serviços financeiros pode ser limitada, exigindo planejamento antecipado para garantir uma experiência tranquila e segura.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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