Investigadores do caso Marielle apontam que delegado Rivaldo Barbosa criou organização criminosa na Polícia Civil; ele nega as acusações.
A Polícia Civil é uma instituição essencial para a segurança pública, mas infelizmente, em certos casos, como a investigação do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, sua atuação vem sendo questionada. O relatório da Polícia Federal aponta para possíveis conexões obscuras e corrupção envolvendo alguns agentes da Polícia Civil.
No contexto específico do Rio de Janeiro, a situação se torna ainda mais delicada quando se fala da Polícia Civil do Rio. As investigações revelam uma estrutura fragilizada e suspeitas de envolvimento com grupos criminosos, colocando em xeque a integridade e a eficácia do trabalho realizado pela instituição Polícia Civil do Rio.
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Suposta atuação da Polícia Civil em episódios de corrupção
Os investigadores focam especialmente no período de 2015 a 2019, durante a gestão de Rivaldo Barbosa, que foi preso por suspeita de envolvimento em execuções juntamente com os irmãos Chiquinho Brazão e Domingos Brazão, respectivamente ligados à União Brasil-RJ e ao Tribunal de Contas do Rio. O policial nega veementemente todas as acusações que recaem sobre ele.
Organização criminosa dentro da Polícia Civil do Rio
Ao assumir a direção da Divisão de Homicídios em 2015 e posteriormente se tornar chefe da Polícia Civil, Barbosa é acusado de ter criado uma organização criminosa voltada para práticas como corrupção, tráfico de influência e fraudes processuais. A Polícia Federal destaca a existência de uma faceta sombria nessa atuação, visando lucro em meio a crimes hediondos pela região metropolitana do Rio de Janeiro.
Ambiente fértil para grupos criminosos na Polícia Civil
A PF aponta que a atuação de Barbosa permitiu o fortalecimento de grupos criminosos, ao criar um ambiente que favorece a impunidade e a expansão de atividades ilícitas. O direcionamento errôneo das investigações de homicídios alimentava a criminalidade, constituindo-se como um verdadeiro esgoto para crimes de diversas naturezas.
Negócios obscuros e corrupção dentro da Polícia Civil
Diversos depoimentos e evidências apontam para a existência de negócios ilícitos dentro da estrutura da Polícia Civil. Desde pagamentos mensais feitos pelas milícias até movimentações financeiras suspeitas envolvendo parentes de Barbosa, o relatório da PF revela um panorama obscuro de corrupção e conivência com crimes. Estima-se que quantias expressivas estavam em jogo, como os cerca de R$ 7 milhões movimentados por empresas para supostamente lavar dinheiro recebido de atividades ilegais.
Desfecho final do caso de corrupção na Polícia Civil do Rio
A defesa de Rivaldo Barbosa clama por sua inocência, enquanto o governo do Rio de Janeiro promete investigar a fundo qualquer envolvimento de agentes públicos em crimes dessa estirpe. A Corregedoria Geral Unificada liderada pelo desembargador Antônio José Ferreira Carvalho terá a responsabilidade de apurar com rigor as condutas dos policiais envolvidos, visando punições exemplares e a restauração da integridade dentro da instituição policial.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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